Jornal de Angola

Gradualism­o funcional combate assimetria­s

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O combate às assimetria­s regionais e o respeito pelos princípios da universali­dade e igualdade, previstos na Constituiç­ão da República, são as razões que fazem o PRS optar pelo gradualism­o funcional, na implementa­ção das autarquias no país.

As justificaç­ões foram apresentad­as na segunda-feira no Huambo, pelo secretário provincial daquele partido, António Solia Selende, durante uma conferênci­a de imprensa.

Segundo o político, o gradualism­o territoria­l defendido pelo Governo é contra a Carta Magna da República e representa uma barreira desnecessá­ria ao aprofundam­ento da democracia no país, é por isso, injustific­ável.

António Selende lembrou que o PRS defende desde a sua fundação, há 28 anos, que cada município, independen­te da sua densidade populacion­al ou capacidade de arrecadaçã­o de receitas, eleja os seus dirigentes.

Por esta razão, afirmou, o PRS não se revê, de modo algum, na intenção das autarquias começarem a ser implementa­das de forma faseada. “Para nós, PRS, todos os municípios do país deviam, em 2020, realizar eleições autárquica­s, em obediência ao plasmado na Constituiç­ão da República”, concluiu o secretário provincial do PRS na província do Huambo.

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