BASQUETEBOL
Militares e tricolores voltam a jogar no Victorino Cunha antes do desafio agendado para o Multiusos do Kilamba
Petro joga para forçar um empate
Depois do triunfo de segundafeira, a equipa do 1º de Agosto volta a receber o Petro de Luanda, hoje às 18h00, no pavilhão Victorino Cunha, onde vai procurar obter a segunda vitória consecutiva e fazer o 2-0, nos playoffs da final da 40ª edição do Campeonato Nacional sénior masculino de basquetebol.
Perder jogos em casa não está nas cogitações do técnico Paulo Macedo, que vai apresentar uma equipa coesa nos diferentes sectores, sempre atento aos principais pontos fortes do arqui-rival, capaz de reverter a situação quando jogar no seu reduto.
Daí ser imperioso fazer o dever de casa, contando com o apoio dos seus exigentes aficionados. O extremo Sebastião Quicuami e o base Carlos Cabral foram os únicos não utilizados na segunda-feira. Um dos pontos fortes da equipa do Rio Seco reside no banco de reservas, que é mais “elástico” em relação ao do Petro de Luanda.
Além da vitória, o técnico militar fala com os seus jogadores sobre a importância de fazer exibições convincentes, mesmo quando se encontrem a vencer por uma vantagem relativamente folgada. A gestão do tempo de ataque, a circulação de bola e a melhoria da percentagem dos lançamentos sãos os aspectos que os rubro e negros vão procurar dar primazia. “É com estas “armas” que o 1º de Agosto espera contrariar a jovem equipa do Eixo Viário, segundo Paulo Macedo que espera por dificuldades logo à noite. “Não esperamos por facilidades. Temos de fazer o nosso trabalho, e impedir que o Petro faça o seu”, disse.
Na vitória, por 87-73, Emmanuel Quezada e Islando Manuel foram os mais produtivos da equipa, com 21 e 18 pontos, respectivamente. O terceiro jogador que atingiu a cifra dos dois dígitos foi Edson Ndoniema, com 12.
Armando Costa, capitão do 1º de Agosto, revelou que o estado de espírito da equipa é bom, mas estão conscientes que vai ser outro jogo difícil, e reiterou a importância de vencer os jogos em casa, e deste modo encurtar a trajectória rumo ao 19º título no nacional da bola ao cesto.
“O nosso adversário é o Petro, um clube com tradição. É uma equipa muito jovem, mas não podemos olhar para os atletas. Eliminaram uma grande equipa na meia-final, o Libolo. Todos os jogos em que nos defrontamos ao longo da época foram muito difíceis, e queremos tirar vantagem de jogarmos em casa, e tentar vencer no mínimo um fora”, analisou o internacional angolano.
Ditadura militar
Na fase regular da competição, os militares obtiveram 34 vitórias e apenas duas derrotas, impostas pelo Interclube e Sport Libolo e Benfica. Hoje, Lazare Adingono e pupilos esperam vencer o adversário pela primeira vez na presente edição do campeonato nacional.
O extremo Leonel Paulo, capitão dos tricolores, foi a unidade mais produtiva com 19 pontos. O jogador lamentou o desaire e garante que tudo será feito, para corrigir o que não esteve bem, na partida de segunda-feira.
“Cometemos muitos erros defensivos e ofensivos. Nada está perdido. Este foi somente o primeiro jogo. Vamos corrigir aquilo que não esteve bem, abordar o segundo jogo com outra determinação. Queremos mostrar o nosso potencial, a direcção do clube acredita em nós”.
Ontem, na sessão matinal de treino correccional, Lazare Adingono chamou atenção sobre a necessidade de haver maior concentração, com a posse e evitar perdas de bola. Gerson Lukeny, o melhor marcador da fase regular do campeonato nacional, esteve alguns furos abaixo dos seus registos habituais, terminou a partida com 12 pontos.
O desfecho é imprevisível, mas os tricolores prometem apresentar-se determinados a igualar o resultado, antes da deslocação ao Multiusos do Kilamba, na sexta-feira.
“Cometemos muitos erros defensivos e ofensivos. Nada está perdido. Este foi apenas o primeiro jogo. Vamos corrigir aquilo que não esteve bem, abordar o segundo com outra determinação”