Antigo basquetebolista Rodman apoia amigos
Ex-basquetebolista, Dennis Rodman viajou para Singapura, onde decorre hoje a histórica cimeira entre o Presidente dos Estados Unidos Donald Trump e o líder nortecoreano Kim Jong-un.
Momentos antes o exjogador de basquetebol norteamericano anunciou na sua conta oficial no twitter que iria viajar para Singapura para prestar “todo o apoio necessário” aos seus “amigos”, o Presidente dos EUA e o líder da Coreia do Norte.
“Vou voar para Singapura para a cimeira histórica”, marcada para terça-feira, dia 12. “Vou prestar todo o apoio necessário a Donald Trump e ao marechal Kim Jong-un”, anunciou o emblemático jogador, que esteve nos Chicago Bulls junto com Michael Jordan na década de 1990.
Rodman incluiu na mensagem uma montagem fotográfica, em que aparece sorridente, com óculos de sol e vestido com as habituais roupas excêntricas, ao lado de Trump e Kim, sob as bandeiras de ambos os países.
O ex-basquetebolista já esteve cinco vezes em Pyongyang desde que Kim Jongun chegou ao poder, em 2011. O líder norte-coreano, que considera “seu amigo para a vida”, é um grande fã de basquetebol.
“Há um ano, a 15 de Junho, dei o livro A Arte da Negociação, escrito por Trump ao ministro do Desporto Kim Il Guk em Pyongyang”, escreveu noutra mensagem de Twitter. “Espero que toda a gente o leia antes da histórica cimeira de Singapura”, acrescenta, dizendo que os EUA “têm o maior negociador de todos os tempos para mostrar ao mundo como se faz”, referindo-se a Trump.
Antes, tinha publicado uma foto com o Presidente norte-americano, dizendose "honrado" de chamá-lo de "amigo", desejando que acrescente aos seus sucessos a cimeira de Singapura.
Reacção dos EUA
"Gosto muito dele, é um bom tipo, mas não foi convidado", disse Trump sobre Rodman.
“Não vejo qual o papel que o melhor ressaltador da história do basquetebol pode ter neste caso”, afirmou, por seu lado, um dos porta-vozes da Casa Branca, Hogan Gidley, na Fox News.
“Ele é formidável no campo de basquetebol, mas as negociações devem ser lideradas pelos que sabem o que fazer”, acrescentou Gidley.