“A JMPLA não impôs o 14 de Abril como Dia da Juventude”
A forma como formulou a sua questão dá a entender que a JMPLA é que aprovou o 14 de Abril como Dia da Juventude, o que não é verdade. Não foi a JMPLA que aprovou o 14 de Abril como Dia da Juventude. Foi o Conselho Nacional da Juventude (CNJ), plataforma que congrega jovens de várias organizações. Nesta reunião houve várias datas propostas. Tal sucedeu e como no resultado de um processo democrático em homenagem ao comandante Hoji-ya-Henda. É importante que as pessoas deixem de pensar que foi a JMPLA que impôs a data. Pelo contrário, foi em Cabinda, numa conferência nacional do CNJ, onde foram postas à votação três datas. O 14 de Abril foi a data eleita. A única organização juvenil que abandonou essa reunião no momento da votação foi a JURA (estrutura juvenil da UNITA). Se isso hoje tem de ser alterado, não depende da JMPLA, mas sim do CNJ e do Ministério da Juventude e Desportos. Que devem dar início ao processo para fazer qualquer tipo de reflexões a este respeito.
Nós, a JMPLA, vamos continuar a festejar o 14 de Abril, independentemente de ela ser a data da juventude angolana.
Ou seja, a JMPLA vai continuar a festejar o 14 de Abril mesmo que as outras organizações juvenis não se revejam na data?
Não são todas, são três ou quatro organizações políticas partidárias. Respeitamos este posicionamento, mas é falso que ninguém se reveja na data. O mais importante agora não é discutir a data, mas sim ocuparmos o tempo que nos sobra para discutirmos os problemas dos jovens que representamos. Isto é mais importante do que discutir datas. E é muito mau quando a jornada "Abril Jovem" se resume a discutir datas, quando temos muitos mais assuntos da juventude para discutir. Este não é um assunto da JMPLA. A sociedade, talvez por alguma desinformação, acha que a JMPLA, sendo organização do partido no poder, é que impôs o 14 de Abril como o Dia da Juventude. Mas não, resultou de um processo eleitoral democrático em Cabinda na assembleia-geral do CNJ e houve um processo de consulta antes que andou por todo o país. Por isso é que se escolheram as três datas. Tratou-se de um processo aberto de consulta e auscultação, não é um processo imposto.