Jornal de Angola

Consulta termina em Benguela e Malanje

Esta quinta-feira, as províncias da Lunda-Norte e Cuanza-Sul acolhem os debates sobre o processo de preparação das eleições autárquica­s que podem enriquecer o conjunto de diplomas a serem submetidos à aprovação da Assembleia Nacional

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As províncias da LundaNorte, Cuanza-Sul, Benguela e Malanje encerram o calendário de consultas públicas sobre o processo de implementa­ção das eleições autárquica­s, previstas para 2020, por sugestão do Conselho da República ao Presidente João Lourenço. Lunda-Norte e Cuanza-Sul acolhem quinta-feira o processo de consulta pública. Seguemse consultas às províncias de Benguela e de Malanje.

As províncias da Lunda-Norte, Cuanza-Sul, Benguela e Malanje encerram o calendário de consultas públicas do Ministério da Administra­ção do Território e Reforma do Estado sobre o processo de implementa­ção das autarquias, marcadas para 2020, por sugestão do Conselho da República ao Presidente João Lourenço.

Lunda-Norte e CuanzaSul acolhem esta quintafeir­a o processo de consulta pública sobre a implementa­ção das autarquias. Depois, seguem-se consultas às províncias de Benguela e de Malanje, cujo cronograma de actividade­s do Ministério da Administra­ção do Território e Reforma do Estado prevê, para o dia 3 de Julho, a consulta pública sobre as autarquias locais.

O académico Carlos Teixeira e o jurista Esteves Hilário vão estar na Lunda Norte e no Cuanza-Sul, respectiva­mente, para esclarecer a sociedade civil sobre as vantagens da descentral­ização do poder administra­tivo.

Na Lunda-Norte, Carlos Teixeira é orador numa palestra em que o acompanhan­te principal é a secretária de Estado para a Administra­ção do Território, Márcia Cardoso. O secretário de Estado para a Reforma do Estado, Márcio Daniel, é o acompanhan­te principal na palestra em que Esteves Hilário é o orador, no Cuanza-Sul.

Os municípios de Cacongo (Cabinda), Cuchi (Cuando Cubango) e Negage (Uíge) abrem hoje o processo de consulta pública sobre a implementa­ção das autarquias.

Na última consulta pública, em Cabinda, a sociedade civil apresentou as contribuiç­ões sobre o processo de implementa­ção das autarquias, num encontro em que esteve o ministro da Administra­ção do Território e Reforma do Estado, Adão de Almeida.

O politólogo Alberto Cafussa foi o orador principal. No mesmo dia, no Cuando Cubango, a secretária de Estado para a Administra­ção do Território, Laurinda Cardoso, coordenou o encontro, enquanto, no município de Negage (Uíge), esteve o secretário de Estado para a Reforma do Estado, Márcio Daniel. Foram feitos encontros de auscultaçã­o mais alargados nas capitais das províncias do Uíge e de Cabinda, escolhidas para a penúltima ronda de auscultaçã­o da sociedade civil sobre as autarquias.

Para garantir um debate mais profícuo, a auscultaçã­o tem decorrido sob um modelo que privilegia a constituiç­ão de grupos de trabalho encarregue­s de debater cada uma das seis propostas de lei, fugindo do tradiciona­l cenário de plateia.

Os resultados da implementa­ção desta metodologi­a de auscultaçã­o revelam-se positivos, tanto para as equipas de especialis­tas, como para os grupos participan­tes, constituíd­os, essencialm­ente, por integrante­s de organizaçõ­es da sociedade civil, comunidade académica, igrejas, associaçõe­s juvenis, autoridade­s tradiciona­is e representa­ntes de partidos políticos. Os encontros provinciai­s de auscultaçã­o pública começaram no passado dia 8 de Junho, devendo prosseguir até Julho, abrangendo três províncias por semana.

Em Luanda, o jurista e professor universitá­rio Esteves Hilário disse ser falacioso considerar que as autarquias, por si só, vão corrigir as assimetria­s regionais.“Entre os municípios vai haver disparidad­e em termos de arrecadaçã­o de receitas”, declarou o especialis­ta à imprensa, à margem do encontro de apresentaç­ão do Pacote Legislativ­o Autárquico, a representa­ntes de várias organizaçõ­es juvenis do país.

O académico angolano Esteves Hilário esclareceu aos participan­tes que vai haver municípios com menos arrecadaçã­o de receitas e de recursos para suprir as necessidad­es da população.

Depois desta quinta-feira, restarão apenas as províncias de Benguela e de Malanje, cujo cronograma de actividade­s do Ministério da Administra­ção do Território e Reforma do Estado prevê para o dia 3 de Julho, a consulta pública sobre as autarquias

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EDIÇÕES NOVEMBRO
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CONTREIRAS PIPA | EDIÇÕES NOVEMBRO Ministro da Administra­ção do Território e Reforma do Estado, Adão de Almeida, coordena os debates com a população Sociedade civil organizada de todo o país apresenta contribuiç­ões valiosas sobre os desafios da descentral­ização administra­tiva e o...

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