Irene Neto defende mais divulgação do património
A importância da preservação e contínua divulgação do património material e imaterial do país foi advogada, segunda-feira, em Mbanza Kongo, pela presidente do Conselho de Administração da Fundação António Agostinho Neto (FAAN), Irene Neto.
Falando num encontro com jornalistas de diversos órgãos públicos e privados, Irene Neto sublinhou a necessidade de manter viva a memória colectiva da actual geração para que não caia no desconhecimento.
“TalcomoacidadedeMbanza Kongo e a sua história são reconhecidas a nível mundial, é, também, preciso que o nosso património material e imaterial não seja desvalorizado, ou preterido, a favor de outros valores que até não são nossos”, vincou, para quem o trabalho da comunicação social é muito importante nesta missão.
A responsável valorizou o trabalho desenvolvido pela fundação que dirige na promoção e divulgação da vida e obra do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, assim como de acções de investigação científica e cultural junto da população.
Essas acções, adiantou, têm como principal alvo os jovens, de modo a despertar neles valores patrióticos.
Destacou o programa criado pela FAAN, denominado “Sábado nos Musseques”, inspirado num dos poemas de Agostinho Neto, e que visa levar ao conhecimento dos alunos de diversas instituições escolares os feitos do Fundador da Nação Angolana.
Por outro lado, defendeu a inclusão das obras de autores angolanos no currículo de ensino para o estudo amplo dos seus ideais e pensamentos sobre o país, tal como sucede em outros estados africanos, europeus, americanos e asiáticos.
A institucionalização de um prémio de investigação histórica é uma das propostas apresentadas pela presidente da FAAN.