Dez selecções europeias jogam os oitavos-de-final
América conta com Brasil, Argentina, México,Uruguai e Colômbia, Japão representa a Ásia e a África não se apurou
À semelhança das outras edições do Campeonato do Mundo de Futebol, a Europa apareceu, agora, com o maior número de selecções. Em fases finais do Mundial, o “Velho Continente” tem sido recordista em marcar presença, daí ter muitas possibilidades de superar a concorrência dos demais continentes nas etapas subsequentes.
Na presente edição, que decorre na Rússia até ao dia 15 de Julho, a Europa colocou dez selecções nos oitavade-final, designadamente Rússia, Espanha, Portugal, França, Dinamarca, Croácia, Suíça, Suécia, Inglaterra e Bélgica.
A anfitriã, Rússia, teve uma prestação aceitável no Grupo A, ao classificar-se na segunda posição, com seis pontos. Integradas no Grupo B, Espanha e Portugal terminaram a primeira fase da prova com cinco pontos cada.
França e Dinamarca acabaram por confirmar a supremacia no Grupo C, com a primeira a assumir a liderança, com sete pontos. Os dinamarqueses ocuparam o segundo lugar, com cinco pontos.
No Grupo D, a Croácia fez o pleno, ao vencer os três jogos, disputados com a Argentina, Nigéria e Islândia. Levados pelas estrelas Rakitic, Modric e Mandzukic, os croatas totalizaram nove pontos, feito jamais alcançado em Campeonatos do Mundo.
A Suíça surpreendeu no Grupo E, ao classificar-se em segundo lugar, com cinco pontos. Esta é a segunda presença dos suíços nos oitavos-de-final, depois da participação no Mundial da Alemanha, em 2006.
Inserida no Grupo F, a Suécia teve uma participação brilhante, que lhe valeu o apuramento para a fase seguinte. Os suecos ficarem em primeiro lugar, com seis pontos, os mesmos dos mexicanos, na segunda posição. Inglaterra e Bélgica garantiram, sem sobressaltos, a qualificação no Grupo G. Os Belgas terminaram líderes, mercê da vitória (1-0) sobre ingleses.
Depois do afastamento da campeã, a Alemanha, França e Espanha reforçam a candidatura à conquista do título entre os europeus. A Inglaterra e a Bélgica podem surpreender. Ambas deixaram bons indicadores.
Das dez selecções europeias qualificadas para os oitavos, Espanha, França e Inglaterra já conquistaram o troféu da maior cimeira do futebol mundial. Inglaterra e França organizaram e venceram a prova em 1966 e 1998, respectivamente.
Em 2010, a Espanha arrebatou o título inédito, na África do Sul, primeiro Mundial disputado no continente berço da humanidade.
América coloca cinco países
Aos oitavos-de-final quatro países sul- americanos garantiram o apuramento, assim como um norte-americano: são os casos do Brasil, Argentina, Uruguai, Colômbia e México. Com um desempenho razoável, o Brasil acabou por justificar o favoritismo no Grupo E, ao somar sete pontos. No Grupo D, a Argentina passou à tangente, mercê da vitória no tempo extra, diante da Nigéria (2-1). Com o resultado, a Selecção das “Pampas” somou quatro pontos, na segunda posição. O Uruguai mostrou classe no Grupo A, ao terminar na liderança com nove pontos, enquanto a Colômbia, no Grupo H, venceu, no derradeiro jogo, o Senegal (1-0), sacrificando a única selecção africana que ainda tinha hipóteses de qualificação.
O México começou bem, no Grupo F, com duas vitórias. Mas perdeu fôlego no fim, ao consentir derrota de 3-0, para a Suécia. .
Das selecções apuradas para a segunda fase, o Brasil tem um registo de cinco títulos mundiais, conquistados em 1958; 62;70; 94 e 2002. A Argentina venceu por duas vezes (1978 e 96), tal como o Uruguai (1930 e 50).
Sem África
África acabou sem representante nos oitavos de final, uma vez que o Senegal não resistiu à Colômbia. Já a Ásia compete com uma selecção, a do Japão, que, mesmo perdendo na última jornada, com a Polónia, avançou.
Todos os apurados: Uruguai e Rússia (Grupo A), Espanha e Portugal (Grupo B), França e Dinamarca (Grupo C), Croácia e Argentina (Grupo D), Brasil e Suíça (Grupo E), Suécia e México (Grupo F), Inglaterra, Bélgica (Grupo G) e Colômbia e Japão (H).