Inquérito apura afundamento de catamarã
A embarcação de transporte de passageiros “CAT Angola I”, afundada parcialmente na manhã de ontem, no embarcadouro do Kapossoka, na ilha do Mussulo, em Luanda, foi já removida e atracada com segurança no cais do Terminal Marítimo, sem registo de qualquer dano humano.
Durante cerca de quatro horas, nove técnicos de uma empresa privada especializada removeram da água a embarcação que se encontrava avariada há dois anos, com ajuda de três mergulhadores, uma grua e duas docas flutuantes.
Com capacidade para 119 passageiros, o “CAT Angola I” fazia o percurso Kapossoka-Ilha do Mussulo e quando afundou, as autoridades marítimas e portuárias não haviam registado quaisquer danos humanos nem ambientais.
Inquérito ao caso
O Instituto Marítimo e Portuário de Angola (IMPA), em documento enviado ao Jornal de Angola,dá a conhecer que vai criar uma comissão de inquérito para apurarar as reais causas que estiveram na origem do naufrágio da embarcação ocorrida onttem no litoral luandense.
O documento informa que a embarcação se encontrava inoperante por questões técnicas e não faz parte dos quatro navios de transporte marítimo de passageiros, nomeadamente o Cacuaco, Panguila, Luanda e Macoco, que mantêm as rotas em funcionamento.
Joâo Fernandes, é um jovem que frequenta o embarcadouro do Mussulo, disse que o “Cat Angola 1” começou a afundar às 17 horas de quarta-feira e no dia seguinte (ontem), às primeiras horas da manhã, encontrou a mesma parcialmente naufragada.
“Fiquei triste quando deparei-me com o barco a afundar, já que é um meio que usamos durante muito tempo nas travessias do Mussulo para o Kapossoka e vice-versa”, disse à propósito o jovem João Fernandes.