Segurança prisional com forças especiais
Os sistemas de segurança nas cadeias das províncias do Uíge, Bengo e Cuanza -Norte foram reforçados com a inclusão de forças especiais de segurança e intervenção formadas na unidade penitenciária de Kindoki, no Uíge.
Ao todo, 97 cadetes participaram no oitavo curso de forças da Unidade Especial de Segurança e Intervenção dos Serviços Penitenciários das três províncias.
A formação de 45 dias, preparou forças para neutralizar evasões ou motins provocados por reclusos ou forças externas. Foram ministradas, entre outras, disciplinas de ordem unida, negociações, continência , ordens militares, armamento, equipamentos, tiro, preparação física e técnica de tiro de intervenção.
O delegado do Ministério do Interior na província do Uige, Leitão Ribeiro, ao falar no acto de encerramento, disse ser um imperativo a instrução dos efectivos prisionais em matéria de segurança e intervenção para a potenciação de forças com novos métodos e conhecimentos modernizados.
Para o comissário, os cadetes renovaram habilidades físicas e tácticas operacionais, que devem servir para responder, de forma eficiente, à protecção e segurança dos estabelecimentos prisionais, da população penal e dos efectivos dos serviços prisionais das províncias do Uíge, Cuanza Norte e Bengo.
O chefe dos Serviços Prisionais no Uíge, Simão Baki, disse que o curso se insere nas políticas do Executivo viradas para a modernização dos serviços.
Os cadetes disseram que enfrentaram dificuldades relacionadas com o clima, alimentação, assistência médica e medicamentosa. “Gostaríamos que houvesse melhorias das condições, caso sejam organizadas outras formações, dada a carga que se recebe durante a instrução”, afirmaram os formandos, numa mensagem.