CaixaBank satisfeito com evolução de Angola
O presidente executivo do CaixaBank, dono do banco português BPI, Gonzalo Gortázar, que tem uma posição no BFA (Banco de Fomento Angola), manifestou em Valência (Itália), na sextafeira, a sua satisfação pela evolução macroeconómica de Angola.
“Angola tem dado passos, pelo bom caminho, de estabilização macroeconómica”, disse Gonzalo Gortázar na conferência de imprensa em que apresentou os resultados semestrais do CaixaBank, acrescentando que o país “acedeu, com muito êxito, aos mercados de capitais e pôs em marcha um acordo com o FMI”.
O responsável do banco espanhol afirmou estar “muito satisfeito” com a evolução de Angola e das “medidas que estão a ser tomadas”. O BFA continua a ser um actor fundamental no país. “Continuamos satisfeitos com a evolução do BFA, que tem sido sempre positiva, e penso que vai continuar a ser”, concluiu Gonzalo Gortázar.
No primeiro semestre deste ano, o Banco de Fomento Angola contribuiu com 136,3 milhões de euros para os lucros de 366,1 milhões de euros do BPI. O BPI tem 48,1 por cento do BFA, desde o início de 2017, quando vendeu 2,00 por cento do banco à operadora Unitel, por imposição do regulador europeu, para autorizar a OPA do CaixaBank ao banco português.
O CaixaBank tem vindo a reforçar a sua posição no capital do BPI e anunciou, na quarta-feira, numa informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que já detém directamente 94,641 por cento do capital social e 94,650 por cento dos direitos de voto do banco português. Em Fevereiro de 2017, o CaixaBank ficou com 84,5 por cento do BPI, na sequência do lançamento, em 2016, da oferta pública de aquisição sobre o banco português.