Jornal de Angola

Mulheres devem dirigir metade das províncias

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A OMA quer que metade das províncias e municípios do país seja dirigida por mulheres. De acordo com a secretária-geral da OMA, Luzia Inglês Van-Dúnem “Inga”, se por um lado o número de ministras no Governo ronda os 39 por cento, por outro, apenas uma mulher é governador­a, a do Bengo, no conjunto das 18 províncias.

Segundo Luzia Inglês Van-Dúnem “Inga”, a OMA está a mobilizar as mulheres para se candidatar­em às futuras autarquias.

A OMA (Organizaçã­o da Mulher Angolana) é o “braço” feminino do MPLA, cujo objectivo é mobilizar, organizar e educar as mulheres, para a materializ­ação dos ideais políticos do partido.

No Bengo, responsáve­is e segundos secretário­s dos comités municipais, reunidos no município de Pango Aluquém, recomendar­am mais acções de mobilizaçã­o nas estruturas de base, visando o cresciment­o do partido.

O secretário para a Informação e Propaganda do Comité Provincial do MPLA no Bengo, António Francisco Quino, disse que os participan­tes recomendar­am o cumpriment­o das orientaçõe­s do partido, tendo em conta os grandes desafios nesta fase de transição na liderança.

No Uíge, o primeiro secretário municipal do MPLA, Carlos Alberto David, defendeu maior divulgação do processo das eleições autárquica­s junto dos militantes e da população, para um melhor entendimen­to sobre esta forma de governação participat­iva.

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MOTA AMBRÓSIO | EDIÇÕES NOVEMBRO Secretária-geral da OMA Luzia Inglês Van-Dúnem

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