Mercado de trabalho tem mais licenciados
A Universidade 11 de Novembro, afecta à III Região Académica, que abrange as províncias de Cabinda e do Zaire, procedeu no último final de semana, em Cabinda, à outorga de diplomas e certificados a 678 recém-licenciados, formados nas áreas de direito, educação, engenharia e economia.
O acto de entrega de diplomas e certificados decorreu no pavilhão multiusos do Tafe e contou com a presença do reitor da Universidade 11 de Novembro, do vice-governador de Cabinda para área Social e Política, de membros do Governo, docentes universitários, familiares e convidados.
Para a província de Cabinda foram outorgados 393 diplomas a licenciados em economia, medicina, direito, enfermagem, análises clínicas, engenharia florestal, pedagogia, gestão de empresas, contabilidade, auditoria, psicologia, matemática, língua portuguesa, inglesa, história e biologia.
Para a província do Zaire foram entregues 285 diplomas, a licenciados em gestão de empresas, história, psicologia, química, física, matemática, engenharia mecânica, informática, organização industrial e pedagogia. O reitor da Universidade 11 de Novembro, João Fernando Manuel, disse que espera que os novos licenciados consigam aplicar os conhecimentos adquiridos, para contribuírem no desenvolvimento económico e social da província de Cabinda e do país.
“A universidade cumpriu a missão de colocar os novos licenciados à disposição do mercado de trabalho e temos fé em que vão conseguir romper as barreiras para aplicarem os conhecimentos adquiridos.”
O vice-governador de Cabinda para área Social e Política, Alberto Paca, disse que uma das apostas do Governo Provincial é colaborar com a Universidade 11 de Novembro na criação de condições para que a formação académica se processe num ambiente salutar.
O governante explicou que o Governo local e a Universidade 11 de Novembro estão a trabalhar para que se abram mais cursos, principalmente aqueles que se adequam à natureza do potencial de Cabinda, pelo facto de a região ser rica em recursos minerais, agrícolas e energéticos, para se evitar que os alunos que terminam os cursos do ensino médio ou préuniversitário vão para outros pontos do país ou para o exterior, em busca de qualificação académica.