Carvão: negócio rentável
ao longo do percurso CaxitoUíge, o abate indiscriminado de árvores, para a feitura do carvão, um dos negócios mais rentáveis por estas paragens. O amontoado de sacos de carvão à berma da estrada, esperando carregamento, sobretudo, para os principais mercados informais de Luanda, espelha essa realidade.
Mas, no percurso até à cidade do Uíge, também se pode contemplar o potencial económico das duas regiões (Bengo e Uíge). Ao longo da via, diversos produtos hortícolas e frutas são expostos para apreciação e compra por transeuntes.
Aspecto positivo é não termos ouvido quaisquer relatos ou queixas de camponeses sobre o apodrecimento de produtos no campo, por falta de escoamento.
Às primeiras horas da manhã, observase a compra massiva de produtos ao longo da estrada, por indivíduos que se deslocam de propósito àquelas paragens. A mandioca, banana pão e de mesa, fuba de bombó, jinguba, batatadoce e a kizaka são os principais produtos de maior concorrência.
Os preços dos produtos na via são ali ci antes. Por exemplo, um cacho grande de banana de mesa é comercializado entre 800 e 1.000 kwanzas, quando na capital, Luanda, seis bananas podem ser vendidas por mais de 400. O balde médio de batatadoce e um monte com cerca de dez mandiocas são vendidos cada 500 kwanzas, quando estes produtos nas praças de Luanda chegam a ser comercializados, em montinhos, por 500 kwanzas.
Entretanto, apesar de todos os percalços, os viajantes afirmam que vale a pena fazer