PERISCÓPIO Fogo de vista
A desordem pública em Luanda causada por quase tudo o que rodeia os táxis colectivos que, recentemente parecia ter acabado pela actuação da Polícia, afinal, mais uma vez, foi “fogo de vista”.
A atracção pela transgressão por parte de motoristas, cobradores, “lotadores” é, pelos vistos, mal sem remédio... pelo menos, por agora. De uma ponta à outra da cidade, é visível, sem necessidade de recurso a periscópios, a balbúrdia causada pela maioria dos candongueiros e auxiliares da confusão.
Numa demonstração pública de que as leis do “quero, posso e mando” e da “impunidade” também é para eles. Ambas comprovadas pela indiferença de indivíduos fardados que não podem ser considerados “agentes da ordem”. Bem pelo contrário! O luandense, ingénuo, chegou a pensar que as coisas tinham começado a mudar. Afinal, foi “sol de pouca dura”.
A juntar aos táxis colectivos, como mosquitos, parece surgirem, cada vez em maior número, moto táxis que, face ao congestionamento do trânsito rodoviário, podem ser alternativa. O pior é que parte dos seus condutores também opta por passadeiras e curvas como locais preferidos de paragem.
Aos mais distraídos, lembramos que Luanda é a capital de um país com leis. Que é preciso fazer cumprir.