Jornal de Angola

Disputa do título vai até à última jornada

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O técnico-adjunto do 1º de Agosto, Ivo Traça, considerou ontem que os seus pupilos portaram-se bem durante o jogo com a equipa do Sagrada Esperança, apesar da igualdade.

“A nossa equipa nunca virou a cara à luta. Tentamos e os adversário­s fecharam-se bem. O campeonato está aberto e ainda temos o outro jogo”, declarou à imprensa no final do embate a duas bolas.

O técnico revelou, por outro lado, que o objectivo era vencer o jogo para conquistar o campeonato antecipada­mente, “mas não foi possível. Jogamos com duas equipas e quando assim acontece, é impossível desenvolve­r o jogo”.

Sobre a actuação do árbitro considerou que “não esteve em condições para ajuizar este desafio. É um jovem que tem futuro, mas hoje (ontem) esteve mal em alguns momentos. Refiro-me à marcação da grande penalidade que foi fora de jogo, na sequência de uma falta que o nosso jogador faz e, por último, o golo anulado do Sagrada Esperança. Foi uma jogada legal”.

Ivo Traça é de opinião que a equipa rubro negra foi prejudicad­a, em função da actuação da arbitragem. “O importante era não perdermos o jogo. Estamos à frente do campeonato, e vamos ser campeões contra tudo e todos”.

Para o técnico do Sagrada Esperança, Roque Sapiri, reconheceu no final do desafio que o adversário esteve bem no encontro, depois de ter criado várias e boas oportunida­des de golo. “Temos de valorizar o adversário pelo que fez na partida. Não jogamos para adiar o título ao 1º de Agosto, mas sim para ganhar a partida e somar mais três pontos”, declarou.

O timoneiro diamantífe­ro acrescento­u que a equipa ressentiu-se do ritmo de jogo imposto pelos militares, “mas mesmo assim, a equipa teve personalid­ade e conseguiu jogar. Podíamos ter ganho a partida. Foi um empate e pensamos que devemos respeitar tudo aquilo que aconteceu no jogo”, disse.

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AGOSTINHO NARCÍSO | EDIÇÕES NOVEMBRO Treinador fez duras críticas à arbitragem da contenda

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