Economistas e empresários saúdam a mensagem do PR
Analistas atentos ao discurso proferido pelo Chefe de Estado angolano, João Lourenço, no fórum de negócios de Berlim que juntou, na quarta-feira, empresários angolanos e alemães, convergem na conclusão de que a mensagem está em linha com a realidade económica do país.
O economista Carlos Gomes considerou “apelativas” as palavras finais do Chefe de Estado angolano no fórum de negócios em Berlim, onde indicou os sectores estruturantes da economia, para os quais deverão ser canalizados os recursos que se espera das parcerias a estabelecer, como a exploração de minérios de ferro e aço, da agricultura e pecuária, a mecanização agrícola, a exploração florestal, transportes aéreos, Caminho-de-Ferro de Benguela, auto-estradas, formação profissional e defesa marítima nas mais diversas modalidades. O especialista notou que no estágio (ainda) latente de desenvolvimento industrial em que se encontra, “Angola demanda uma diplomacia económica externa ousada, assente numa linguagem clara, transparente não sobranceira, como tão bem tem-no feito com o Presidente João Lourenço.”
O empresário Almeida Pinho, considerou “moderno e virado para o mundo” o discurso do Chefe de Estado no encontro com os mais de 200 homens de negócios alemães. “A intervenção do Presidente João Lourenço veio despertar vários e importantes sectores económicos da Alemanha para as oportunidades de negócios em Angola, como resultado dos vários incentivos feitos pelo Governo”, sublinhou.
Almeida Pinto disse acreditar que depois desse encon- tro com o Estadista angolano, mais empresas da maior economia da Europa venham fazer parcerias e estabelecer-se em várias regiões de Angola, como a futura Zona Franca, em Quilengues, cujo dossier já foi entregue ao Governo.
O administrador muncipal de Quilengues, Armando Vieira refere que os alemães podem encontrar espaço para investirem na energa óptica e na exploração de minerais, nomeadamente nióbio nas montanhas da Bonga e Chivila.