O gerador gigante
Luanda, além dos obstáculos naturais, tem os causados pelo desleixo, egoísmo, como vias e passeios mal tratados, vendedores de tudo e mais alguma coisa, buracos, caminhos tapados com fios, pedregulhos, correntes, não precisa de mais.
Tudo fruto da incúria dos que, em vários sectores, têm a obrigação de zelar pela cidade e de quem a habita, mas, igualmente, dos militantes do “quero, posso e mando” acobertados pela impunidade que continua até quando? - a fazer lei.
O caso do enorme gerador, tão grande ou maior que do de muitas casas, instalado na Rua do 1º Congresso do MPLA, à direita de quem sobe, em frente a um dos edifícios da Sonangol, é exemplo do que escrevemos. O espaço público foi afectado, com prejuízo de automobilistas e peões. Quem o colocou ali, por ordem, autorização e para servir quem? Perguntas que não devem ser de resposta difícil se quem de direito estiver interessado nelas.
O caso não é, infelizmente, insólito, embora este, pelo tamanho do obstáculo, localização, transtornos causados a peões e automobilistas, ganhe contornos de descaramento, egoísmo e, acentue-se, impunidade. Já se pensou o que era cada um de nós seguir o exemplo?
Luanda já tem obstáculos naturais que cheguem, à espera, muitos deles, que os atenuem, não precisa que lhe criem mais.