Governadora defende valorização de legado
O legado de Agostinho Neto como homem de cultura deve continuar a merecer das instituições a devida valorização, para que perdure a sua imagem dentro e fora do país, defendeu ontem, em Caxito, a governadora da província do Bengo.
Mara Quiosa teceu tais considerações no acto de abertura de uma conferência sobre Agostinho Neto, realizada no quadro das celebrações do 17 de Setembro, Dia do Herói Nacional. A governadora disse ser necessário que nas escolas e comunidades seja garantida a transmissão sistematizada do percurso de Agostinho Neto, que, na sua óptica, personaliza as acções de bravura de muitos heróis.
Mara Quiosa apelou aos anciões a continuarem a passar o testemunho aos mais novos. “A trajectória de Agostinho Neto, os seus ensinamentos e a sua dimensão como político e médico necessitam de ser enaltecidos de uma forma admirável”, defendeu. A presidente da Fundação António Agostinho, Maria Eugenia Neto, disse que a instituição tem cumprido um ambicioso programa de publicação da poesia, discursos e textos analíticos do primeiro Presidente de Angola.
Eugénia Neto referiu que nesta fase que antecede ao primeiro centenário de Agostinho Neto, em 2022, a fundação criou uma comissão para sensibilizar as diversas entidades do Executivo e da sociedade civil para a planificação de acções de modo a celebrar a efeméride com justa medida e perfeita organização.
A Fundação António Agostinho Neto (FAAN) ofereceu aos órgãos de comunicação social no Bengo diversos livros e discos que retratam a vida e obra do primeiro Presidente de Angola.
No âmbito do 96º aniversário natalício do primeiro Presidente, a FAAN realizou uma exposição fotográfica intitulada “Agostinho Neto e sua família”, no Memorial aos Heróis de Caxito e na Biblioteca Provincial.