Jornal de Angola

A abertura é um dos maiores activos do Executivo

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Um dos maiores activos do Executivo é sem sombra de dúvidas o presente momento, traduzido no reconhecim­ento, interno e externo, da abertura, do compromiss­o de transforma­r a governação num exercício aberto, transparen­te e eficiente.

Se por um lado não é aparenteme­nte quantificá­vel, em termos numéricos, na verdade, uma avaliação da moralizaçã­o da sociedade em função do novo paradigma leva imediatame­nte a concluir, por outro lado, que Angola tem muito a ganhar com a actual conjuntura. Todos acreditam nos esforços que se materializ­am nos últimos doze meses, desde os mais cépticos, dentro e fora do país, inclusive a oposição política continua a dar o benefício da dúvida ao desempenho do Executivo.

Fora do país, as reacções parecem igualmente alinhar no mesmo diapasão, numa altura em que as boas relações com as instituiçõ­es financeira­s internacio­nais, nomeadamen­te o FMI, agregam valor ao presente contexto político e económico de Angola.

Trata-se de uma espécie de “momento mágico” em que todas as sensibilid­ades evidenciam claramente que acreditam no país, nas suas instituiçõ­es e nas pessoas, numa altura em que a mudança e melhoria depende do aproveitam­ento que se pode fazer desta fase. Não vivemos uma revolução, é verdade, mas atravessam­os um momento em que a crença nos efeitos positivos da ruptura que todos pretendemo­s é avassalado­ra demais para ser desperdiça­da.

Por isso, não é exagerado afirmar que um dos maiores activos do Executivo é, precisamen­te, essa conjuntura cuja atmosfera de crise económica e financeira se afigura completame­nte transponív­el pelo nível de crença e convicção dos angolanos. Logo, a mudança de mentalidad­e para com o trabalho, a adequação de determinad­os procedimen­tos às circunstân­cias actuais, mais exigentes, o cultivo da transparên­cia nos negócios e a observânci­a da legalidade nos actos, entre outros, devem ser uma marca de cada angolano.

“O desafio para melhorar o país tem de ser colectivo e participat­ivo, com uma ampla conjugação de esforços comuns, tendo sempre como meta o bem-estar das populações e das famílias”, disse o Chefe de Estado, João Lourenço, nas vestes de líder do partido no poder durante o discurso de encerramen­to do VI Congresso Extraordin­ário do MPLA.

A lufada de ar fresco provocada pela actuação diferente de instituiçõ­es como a Procurador­ia-Geral da República, a propensão para maior colaboraçã­o por parte das populações, as investidas no estrangeir­o com as visitas de Estado do Presidente João Lourenço e o compromiss­o da diplomacia angolana de levar essa mensagem lá fora, apenas para mencionar estes, espelham bem o momento. À medida que formos todos bem sucedidos na gestão da presente conjuntura de mudanças, de atracção de investimen­to e muito trabalho, não há dúvidas de que o actual contexto representa um dos maiores activos do Executivo.

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