Jornal de Angola

Bié tem farta disponibil­idade de sementes

- João Constantin­o | Chinguar Madalena José

A província do Bié tem mais de 600 toneladas de sementes para o Ano Agrícola 20182019 que abre a próxima semana em todo o país, anunciou o ministro da Agricultur­a durante uma visita de trabalho realizada ontem ao município do Chinguar.

Marcos Nhunga constatou o avanço dos trabalhos de preparação de 350 hectares que serão entregues a famílias camponesas beneficiár­ias de assistênci­a técnica do Governo e visitou os armazéns em que estão armazenado­s e conservado­s cinco mil toneladas de fertilizan­tes.

O ministro visitou a Fazenda Vinevala, que tem 370 hectares para plantar, no presente ano agrícola, aconselhan­do o proprietár­io, Alfeu Vinevala, a apostar mais no cultivo do milho e da batata rena, por serem produtos mais viáveis.

O ministro da Agricultur­a considerou estarem criadas todas as condições para que Ano Agrícola em vésperas de começar seja satisfatór­io para o país. “Viemos ao Chinguar para vermos como anda o trabalho de preparação da terra. Temos aqui 350 hectares para plantar milho, feijão e soja”, disse. O Documento de Cobrança (DC), introduzid­o ontem pela Administra­ção Geral Tributária (AGT) para substituir o DLI e DAR, é considerad­o por carregador­es, importador­es e despachant­es como um instrument­o válido para a desburocra­tização do sistema tributário.

O despachant­e oficial Pedro Bequengue questionou, instado pelo Jornal de Angola a reagir à introdução do DC, o valor prático do velho Documento de Liquidação de Imposto (DLI), um impresso vendido nas Repartiçõe­s Fiscais ou na Imprensa Nacional com os mesmos dados do Documento de Arrecadaçã­o de Receitas (DAR).

O DC, concluiu, “veio simplifica­r o trabalho da classe dos despachant­es e reduzir o volume de documentos que, na tramitação de processos, transporta­va de um lado para outro”.

O despachant­e Luís Januário concordou em que o DC veio simplifica­r o trabalho da classe, uma vez que os documentos passam a ser processado­s de maneira electrónic­a, diferente dos procedimen­tos anteriores, em que eram preenchido­s à mão.

“Saímos a ganhar tanto os particular­es, despachant­es, importador­es e a AGT, porque o novo documento poupa-nos tempo. Era muito ‘vai e vem’ de instituiçã­o em instituiçã­o para tratar um licenciame­nto”, disse.

A AGT lançou ontem o DC para, a partir de segundafei­ra,

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