Munícipes aconselhados a usar bem o mosquiteiro
Habitantes da província do Cuanza-Norte foram aconselhados a evitar usar os mosquiteiros em actividades piscatórias e de cobertura de alimentos, acto considerado pela directora do Gabinete Provincial da Saúde como prejudicial à saúde humana.
A médica Filomena Wilson esclareceu que os mosquiteiros vêm impregnados com um produto químico que pode ser prejudicial à saúde humana, quando colocado em contacto directo com alimentos.
A responsável lamentou o comportamento de alguns cidadãos que dão um aproveitamento diferente aos mosquiteiros, usando-os para a prática da pesca fluvial e cobertura dos celeiros, para conservação das sementes de milho e amendoim, que podem ser prejudiciais para a saúde humana e a preservação do ambiente.
Fruto de um trabalho feito pelo Departamento de Saúde Pública junto das comunidades, referiu terem constatado que os munícipes em vez de usarem os mosquiteiros para se protegerem da picada dos mosquitos usam-nos para vedação das hortas.
A responsável disse estar em curso um trabalho de mobilização dos cidadãos sobre as consequências de tais práticas, contrárias às iniciativas do governo que visam combater a propagação da malária nas comunidades e que requerem avultadas somas de dinheiro, para a compra de mosquiteiras.
Ainda no âmbito das acções de combate à malária, Filomena Wilson disse estar em curso, desde o princípio do mês corrente, uma campanha massiva de mobilização contra a doença, acompanhada da distribuição de 68 mil redes mosquiteiras no município de Cazengo (sede da província), enquanto os restantes nove municípios foram contemplados cada um com dez mil mosquiteiros.