Luanda preconiza vacinar 300 mil animais de estimação
Trezentos
mil animais de estimação, entre cães, macacos e gatos vão ser vacinados até 15 deste mês na capital do país, durante a campanha anti-rábica, anunciou ontem, no município de Viana, a vice-governadora de Luanda para Área Política e Social.
Ao intervir no acto de lançamento da campanha, Ana Paula Correia Victor, disse que com a iniciativa pretende-se diminuir a circulação do vírus da raiva animal na província, reconhecendo que também irá evitar o número de óbitos que atingem sobretudo crianças dos cinco aos 15 anos, com maior incidência nos municípios de Viana, Belas, Cacuaco e Cazenga.
De acordo com Ana Paula Correia Victor, o governo da província gizou um programa que visa o combate à doença e consequente contaminação, através de um amplo programa de vacinação antirábica, de modo a inverter o actual quadro.
"Pretendemos reduzir o número de mortes causadas por esta doença, cujos dados até Setembro último não são satisfatórios", disse, para quem os 35 óbitos registados na província de Luanda este ano e 85 em 2017 representam uma cifra bastante alta.
Ana Paula Correia Victor disse que a campanha consiste em garantir a saúde dos animais e a protecção do cidadãos, de modo a mantêlo longe do risco de contaminação ainda que venha a ser mordido por um animal, não será afectado por raiva.
O governo provincial de Luanda, através do seu gabinete da Agricultura e Pescas, prevê vacinar mais de 300 mil animais em toda a extensão da província. Para tal, estarão envolvidos cerca de 1.600 brigadistas distribuídos por 380 postos de vacinação.
A vice-governadora de Luanda para a Área Política e Social considera fundamental a adesão da população durante a campanha, pois, referiu, só assim será possível combater a doença e manter o controlo.
Por esta razão, apelou à população no sentido de aderirem em massa aos postos de vacinação, uma vez que o êxito da campanha depende do número de animais a serem vacinados.
Para a realização da Campanha de vacinação antirábica, o Governo da Província de Luanda conta com o apoio de efectivos das Forças Armadas Angolanas (FAA), da Polícia Nacional (PN) e de algumas clínicas privadas.