Bispo de Cabinda prometeu uma vida eclesiástica intensa
O novo bispo de Cabinda, D. Belmiro Chissengueti, disse ontem, na tomada de posse do cargo para que foi nomeado pelo Papa Francisco, que espera contar com o apoio de todos os sacerdotes a fim de tornar a sua diocese um lugar de vida eclesiástica intensa.
Na primeira missa como bispo, celebrada na Sé Catedral, na cidade de Cabinda, D. Belmiro Chissengueti declarou que a acção pastoral é um compromisso com Cristo a tempo inteiro, daí ter defendido que a Igreja deve estar permanentemente aberta para "os homens e as mulheres náufragos no pecado, na dor e no sofrimento”.
O bispo acrescentou que, se os homens e mulheres encontrarem as portas da igreja fechada, “seremos responsabilizados pelo Jesus Cristo, pela nossa negligência, recebendo, no final da nossa vida, a triste repreensão do filho de Deus, juiz do tempo e da história”. Para o bispo Belmiro Chissengueti, ao abraçar a fé, o cristão afirma-se como irmão dos outros irmãos, demonstrando o amor que sente pelo seu próximo.
O núncio apostólico em Angola, D. Peter Aragik, afirmou que, na Diocese de Cabinda, a palavra de Deus habita cada vez mais, gerando amor, paz, unidade, concórdia e compreensão.
A ministra da Cultura, Carolina Cerqueira, presente no acto, disse que o Executivo espera que o novo bispo de Cabinda tenha sucesso na missão de transmitir a palavra de Deus aos fiéis.
O governador da província de Cabinda, Eugénio Laborinho, declarou que o governo local está pronto para colaborar com o novo bispo para que tenha sucesso na sua missão pastoral.O bispo Belmiro Chissengueti sucede a D. Filomeno Vieira Dias, o actual arcebispo de Luanda, que esteve à frente da Diocese de Cabinda durante 13 anos.