João Lourenço
João Lourenço assumiu os destinos do país no meio de grande expectativa, com a missão de melhorar as condições de vida e garantir o bem-estar de todos os angolanos. Se, por um lado, herdava um País em paz, com as instituições a funcionar, encontrava, por outro, uma Nação abalada por uma crise económica e com muitos males para corrigir: altos índices de corrupção e nepotismo no aparelho do Estado e nas empresas públicas. Como consequência, a confiança dos investidores foi minada e a credibilidade do país afectada.
Os bancos correspondentes deixaram de fornecer divisas a Angola, dificultando a actividade económica. A inflação, até há um tempo controlada, voltou a disparar na casa dos dois dígitos e o poder de compra dos salários caiu mais do que a metade. Num cenário em que a qualidade dos quadros e do próprio ensino nas instituições começou a ser questionada, em função de muitos males instalados, João Lourenço promete "políticas públicas que vão ao encontro dos anseios dos cidadãos e com uma governação inclusiva, que apele à participação de todos os angolanos, independentemente do seu local de nascimento, sexo, língua materna, religião, condição económica ou posição social".
Fiel ao lema "Corrigir o que está mal e melhorar o que está bem", João Lourenço tem, como disse o seu antecessor, a missão de encontrar os melhores caminhos para levar o país e o partido "do ponto em que se encontra no presente até ao lugar onde se pretende que esteja no futuro".