Jornal de Angola

“Não tínhamos mais medo de nada”

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Para o cantor

António Paulino, os angolanos tornaram-se todos guerrilhei­ros, porque o país estavam cansado de ser escravizad­o e maltratado pelo colonialis­mo. “Ninguém mais tinha medo de nada, era o momento mais aguardado por todos nós.”

Na altura, com 25 anos, António Paulino ingressa nas FAPLA numa altura em que a música se transformo­u na sua arma mais importante de combate, sendo depois destacado para a Marinha de Guerra, com a patente de tenente-coronel, onde permaneceu até 1992.

“Tivemos todos que pegar em armas. Fizemos tudo para nos vermos livres. Estava em Luanda e não poderia deixar de testemunha­r no Largo 1º de Maio a proclamaçã­o da Independên­cia Nacional”, recorda o autor dos sucessos “Ponta Pé” e “Viva Lusitânia”.

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CASIMIRO JOSÉ | EDIÇÕES NOVEMBRO | CUANZA SUL Autor de “Pontapé” recorda feitos importante­s da época

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