Mudanças consideradas positivas
A consultora Fitch Solutions considerou que as reformas no sector petrolífero em Angola são positivas, mas o acréscimo de investimento não será suficiente para compensar a quebra na produção.
“A transparência acrescida será bem recebida pelas empresas petrolíferas estrangeiras e vai melhorar, de uma forma geral, a atractividade do ambiente empresarial em Angola, mas não antecipamos que isto seja suficiente para compensar as fortes taxas de declínio em vários poços angolanos”, escreve a consultora do mesmo grupo da agência de notação financeira Fitch.
Numa análise à tendência da indústria petrolífera nesta região, os peritos acrescentam que esta descida da produção deve manter-se nos próximos anos, apontando que “uma séria falta de investimentos exploratórios e de actividades de desenvolvimento vão limitar o potencial de longo prazo de Angola”.
Em Setembro, Angola atingiu uma produção diária de 1,519 milhões de barris de crude, frente aos 1,462 milhões do mês anterior (valor revisto em alta em relação aos primeiros dados), com números baseados em fontes secundárias da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).