Maria Eugénia Neto: “É preciso corrigir o que está mal”
A viúva do primeiro Presidente de Angola reconheceu que valeu a pena todo o sacrifício e entrega dos angolanos para a conquista da Independência de Angola, que celebrou ontem o seu 43º aniversário.
Maria Eugénia Neto, que falava à imprensa antes da cerimónia da deposição de uma coroa de flores no busto do seu marido, no Largo da Independência, corroborou o lema do actual Executivo, ao dizer que é “preciso corrigir o que está mal e melhorar o que está bem”.
À pergunta se esta é a Angola com a qual o seu marido sonhava, Maria Eugénia Neto foi categórica na resposta: “Não! Neto sonhava com outra Angola”, afirmou, para mais adiante manifestar esperança. “Não vamos desesperar, vamos corrigir (o que está mal)”.
A viúva do primeiro Presidente de Angola considerou a homenagem a Agostinho Neto um “acto obrigatório” e não um favor, pois “se Neto estivesse vivo diria que muita coisa está mal”.
Durante o acto de homenagem ao fundador da Nação, presidido pelo vice-governador da província de Luanda para o Sector Económico, Júlio Bessa, foi apresentada uma exposição fotográfica sobre os grandes acontecimentos da História do país, com destaque para a cerimónia de investidura do Presidente Neto, a posse do primeiro Governo e a épica Batalha de Kifangondo.
O ministro do Interior, Ângelo da Veiga Tavares, que esteve presente na homenagem a Agostinho Neto, sublinhou que o país procura garantir melhores condições de vida da população, para honrar os esforços de todos aqueles que lutaram pela Independência Nacional e pela liberdade.