Saúde militar é importante para a segurança nacional
O chefe do Estado-Maior General Adjunto das Forças Armadas Angolanas (FAA) para a área Operacional e Desenvolvimento, general Abreu Muengo Ukwachitembo “Kamorteiro”, recomendou, em Luanda, que a saúde militar seja considerada um caso de segurança nacional.
A alta patente das FAA fez este apelo ao considerar que, numa sociedade em que proliferam diferentes epidemias, se o homem doente for um militar é a pátria que está em jogo.
O general Abreu Kamorteiro, que proferiu, na sextafeira, o discurso de encerramento das 11.ª Jornadas Médicas Militares, decorridas sob o lema “Humanização e Ciência nos Cuidados de Saúde das FAA”, defendeu, por isso, o aumento gradual de médicos e pessoal técnico para as regiões militares e unidades de escalão táctico.
Desta forma, o chefe do Estado-Maior General Adjunto das FAA considera que serão garantidos serviços condizentes com a humanização integral do militar e de todos os indivíduos que recorram aos serviços médicos.
O general salientou que esta situação exige que os responsáveis da gestão médica militar a nível das FAA prestem atenção redobrada à preparação dos quadros, velando pela sua cuidadosa selecção, formação e capacitação, nos perfis de saída que tenham sempre em linha de conta os objectivos que se pretendem atingir nos próximos tempos.
A alta patente das Forças Armadas acredita que, cumprindo esses pressupostos, será possível a superação dos actuais indicadores da assistência médica e medicamentosa aos efectivos, neste momento, deficientes.