Jornal de Angola

Saúde militar é importante para a segurança nacional

- Augusto Cuteta

O chefe do Estado-Maior General Adjunto das Forças Armadas Angolanas (FAA) para a área Operaciona­l e Desenvolvi­mento, general Abreu Muengo Ukwachitem­bo “Kamorteiro”, recomendou, em Luanda, que a saúde militar seja considerad­a um caso de segurança nacional.

A alta patente das FAA fez este apelo ao considerar que, numa sociedade em que proliferam diferentes epidemias, se o homem doente for um militar é a pátria que está em jogo.

O general Abreu Kamorteiro, que proferiu, na sextafeira, o discurso de encerramen­to das 11.ª Jornadas Médicas Militares, decorridas sob o lema “Humanizaçã­o e Ciência nos Cuidados de Saúde das FAA”, defendeu, por isso, o aumento gradual de médicos e pessoal técnico para as regiões militares e unidades de escalão táctico.

Desta forma, o chefe do Estado-Maior General Adjunto das FAA considera que serão garantidos serviços condizente­s com a humanizaçã­o integral do militar e de todos os indivíduos que recorram aos serviços médicos.

O general salientou que esta situação exige que os responsáve­is da gestão médica militar a nível das FAA prestem atenção redobrada à preparação dos quadros, velando pela sua cuidadosa selecção, formação e capacitaçã­o, nos perfis de saída que tenham sempre em linha de conta os objectivos que se pretendem atingir nos próximos tempos.

A alta patente das Forças Armadas acredita que, cumprindo esses pressupost­os, será possível a superação dos actuais indicadore­s da assistênci­a médica e medicament­osa aos efectivos, neste momento, deficiente­s.

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