Angola joga em casa com contas por ajustar
Vitória dos Palancas Negras anula vantagem dos Cavalos no histórico de jogos disputados entre as duas selecções
Com contas 3-1, no Estádio 4 de Agosto. Sob o comando de Mário Calado, a Selecção Nacional perdeu o primeiro desafio frente à similar burquinabe, por 01, a 14 de Janeiro de 2001, na cidade de Ouagadougou, referente ao apuramento para o CAN’2002, organizado pelo Mali. Jogaram de início Goliath, Renato, Neto, Didi e Paulo Silva, Filipe, Joni, Paulão, Gilberto, Jorginho e Akwá.
No regresso à Cidadela, a 25 de Março do mesmo ano, na segunda volta, a equipa angolana venceu por 2-0, com golos do inevitável Akwá e de Joaquim Alberto “Quinzinho”, domínio repetido no terceiro encontro entre ambos os países. Os Palancas Negras venceram (2-1), na fase final do CAN’2012, em Malabo, Guiné Equatorial, que partilhou a organização da prova com o Gabão. Surpresa indesejada A 10 de Setembro de 2014, os adeptos angolanos testemunharam um desaire com contornos hilariantes, dado o impedimento da utilização do Igor Vetokele e Dolly Menga, por protestos do seleccionador do Burkina Faso, poucos minutos antes do início do jogo. Impotente, Romeu Filemon viu a Selecção perder (0-3), em pleno 11 de Novembro.
Já sem possibilidades de apuramento, a equipa procurou lavar a honra nos domínios do adversário, ao empatar (1-1). Djalma Campos marcou o golo da equipa nacional, que voltou a perder a 10 de Junho de 2017, por 1-3, no início da campanha de apuramento para o CAN dos Camarões.
A 16 de Janeiro, na cidade marroquina de Agadir, as selecções empatam (0-0), na abertura do Grupo D da fase final do CHAN, prova reservada aos jogadores africanos que competem nos campeonatos dos respectivos países.
A vitória no regresso a casa, depois da viagem de triste memória a Nouakchott, reduto da Mauritânia, do qual os Palancas Negras saíram vergados por 0-1, numa tarde de desacerto colectivo da equipa, iguala as contas com os Cavalos e deixa a decisão do apuramento adiada para a última jornada em Gaberone.
Angola falhou a presença nas duas últimas edições da maior e mais prestigiada competição africana de selecções, na Guiné Equatorial, 2015, e Gabão, 2017. Para trás ficam cinco presenças consecutivas, designadamente 2006 no Egipto, 2008, Ghana, 2010 em casa, 2012, Gabão e Guiné Equatorial e 2013, África do Sul. Antes assinou a estreia em 1996, África do Sul, e repetiu a proeza do apuramento em 1998, no Burkina Faso. por ajustar, os Palancas Negras recebem os Cavalos do Burkina Faso, domingo no Estádio Nacional 11 de Novembro, na primeira das duas finais do Grupo I de apuramento para a Taça de África das Nações de futebol, do próximo ano nos Camarões, focados na criação de um quadro favorável. Actualmente na terceira posição, com seis pontos, a Selecção Nacional está obrigada a derrotar a congénere burquinabe, por forma a chegar à última jornada, a 21 de Março do próximo ano, a depender apenas de si para assegurar a presença no CAN, o primeiro a ser disputado em Junho, ao contrário do mês de Janeiro, como era habitual. Superados na classificação pela surpreendente Mauritânia, comandante da série com nove pontos, Angola e Bukina Faso, segundo com sete, vão jogar pela oitava vez, desde a primeira partida disputada em Janeiro de 2001, em Ouagadougou. Num grupo em que apenas o Botswana, último da tabela classificativa, um ponto, está sem hipóteses de qualificação, os pupilos do sérvio Srdjan Vasiljevic têm de aproveitar o factor casa, para ganhar vantagem na caminhada rumo aos Camarões. Em sete jogos, o histórico regista duas vitórias dos Palancas Negras, três dos Cavalos e dois empates. A equipa angolana marcou seis golos e sofreu oito, números dilatados pelas derrotas por 3-0, em pleno 11 de Novembro, e
Superados na classificação pela surpreendente Mauritânia, comandante com sete pontos, Angola e Burkina Faso, segundo com sete,vão jogar pela oitava vez, desde Janeiro de 2001