AGOSTINHO KAMUANGO
Novo secretário-geral quer a JURA na vanguarda
O novo secretário-geral da JURA, Agostinho Kamuango, compromete-se a fazer da organização juvenil da UNITA um verdadeiro instrumento de luta para a materialização dos objectivos traçados pelo partido.
No seu primeiro discurso depois de ser anunciado como vencedor das eleições decorridas no sábado, durante o IV Congresso da JURA, Agostinho Kamuango afirmou que começa uma nova etapa no braço juvenil do maior partido da oposição, para o fazer corresponder à nova dinâmica do país.
“A nossa luta é em prol da juventude angolana. Queremos tornar a JURA numa verdadeira vanguarda da luta do partido e da juventude angolana. Queremos fazer da JURA um verdadeiro instrumento de luta para materializar os objectivos traçados pela direcção do partido”, disse o jovem político, que apenas tomou posse ontem, pelo facto de o escrutínio se ter prolongado até perto da meia noite.
Agostinho Kamuango, que até à sua eleição era o secretário da UNITA na Região de Luanda, insistiu que a JURA deve estar à frente no trabalho que visa a vitória do partido nas eleições autárquicas de 2020 e nas gerais de 2022.
“A JURA é um instrumento ao serviço do partido e, por isso, tem a missão de fazer a interpretação fiel da mensagem da UNITA”, sublinhou Kamuango, formado em gestão de empresas e que disse estar “para trabalhar com todos, pois na JURA há espaço para todos”. Ao dirigir-se aos outros sete concorrentes, Agostinho Kamuango disse que “o que aconteceu durante o período da campanha eleitoral terminou ou deve terminar porque, daqui para frente, somos todos JURA”.
À semelhança do que aconteceu no III Congresso, em 2014, quando Aly Mango venceu Agostinho Kamuango, a eleição de sábado também foi renhida, tendo havido necessidade de uma segunda volta.
Nesta fase, o concorrente “Nelito” Ekuikui direccionou os seus votos para Aly Mango, enquanto outros, como Kafú Sabino, apoiaram Kamuango. Oseias Chilemba, que também já tinha concorrido em 2014, antes mesmo da eleição do último sábado, declarou o seu apoio ao novo secretário-geral.
Agostinho Kamuango conseguia, assim, desforrar-se, no bom sentido, de Aly Mango, que venceu no “pleito” de há quatro anos. Conformado com a derrota, o secretário-geral cessante manifestou a sua disponibilidade para continuar a trabalhar “para o engrandecimento da JURA”.