Israel reforça segurança após confrontos com palestinos
Israel reforçou ontem as medidas de segurança perto da Faixa de Gaza após uma nova escalada de violência no domingo, que causou a morte de sete militantes palestinianos e um soldado israelita, numa troca de tiros ocorrida durante uma operação das forças israelitas na região do litoral.
“O Exército israelita reforçou as suas tropas no Comando Sul e está preparado para operar com força se for necessário”, refere um comunicado.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que estava em Paris por ocasião da comemoração do centenário do fim da I Guerra Mundial, regressou domingo à noite de urgência para avaliar a situação.
O ministro de Defesa, Avigdor Lieberman, realizou ontem uma avaliação adicional da situação de segurança na principal base do Exército em Telavive com o chefe do Estado Maior israelita, Gadi Eisenkot, o chefe da Inteligência Militar e o da Polícia Militar.
Durante a reunião, tratouse sobre “a preparação das tropas e das forças de segurança diante dos desenvolvimentos futuros.”
Além disso, devido à situação actual, as escolas das comunidades israelitas próximas a Gaza não abriram as portas e o serviço de comboio que circula entre as cidades de Ashkelon e Sderot permaneceu fechado.
Um porta-voz do Ministério do Interior de Gaza, órgão controlado pelo movimento Hamas, confirmou a ocorrência de um confronto no qual “vários membros da resistência armada” morreram. As forças do Hamas colocaram o território em estado de alerta.
O Ministério de Informação de Gaza, também nas mãos do Hamas, disse que “uma força da resistência enfrentou uma tentativa de ataque das forças de ocupação em Khan Yunis. Esta tentativa matou e feriu uma quantidade indeterminada de palestinianos”. O serviço de emergência do Crescente Vermelho (instituição equivalente à Cruz Vermelha) acrescentou que os bombardeamentos israelitas contra alvos militares continuam e disse que recebeu três pessoas mortas.