“Quantum gere activos desde antes de 2010”
A Quantum Global, de Jean-Claude Bastos de Morais, gere fundos do BNA? A Quantum Global tem connosco um contrato de gestão de activos. Consideramo-lo um gestor externo. O Banco Nacional de Angola tem vários contratos com estas características e a Quantum Global é um desses gestores, que, de resto, já trabalhava com o BNA antes da minha primeira passagem pelo Banco Central. A única instituição que faz gestão de activos do Banco Nacional de Angola que entrou durante o meu primeiro mandato foi o Banco Mundial.
Nós temos regras, normas, procedimentos de acompanhamento e gestão da relação bilateral com cada uma destas instituições. Este ano voltamos a “apertar” estas regras e estamos num processo de encerramento da relação com alguns destes gestores. Esse processo de encerramento inclui a Quantum Global? Prefiro não entrar em detalhes particulares por respeito aos acordos existentes, mas todos aqueles gestores que têm recursos acima do nível adequado de risco definido nas políticas do Banco Nacional de Angola terão ajustamentos significativos e, nesse caso, sim, incluímos também a Quantum Global.
Temos um conjunto de activos em posse dos nossos gestores que não são elegíveis para o apuramento de reservas internacionais líquidas e, consequentemente, alguns dos gestores externos com quem trabalhamos actualmente deixarão de nos prestar serviços. Temos contratos que têm de ser honrados e do ponto de vista do “término súbito” também há regras que devem ser observadas e é isso que nós temos procurado seguir com todos os gestores. Há casos em que estamos a terminar, mas temos que seguir aquilo que os acordos, os entendimentos e o quadro legal prevêem.