Avião da TAAG faz pouso de emergência
Um Boeing 737-700 da companhia aérea angolana TAAG foi forçado, no domingo, a fazer uma aterragem de emergência em Luanda, provocando quatro feridos, devido a despressurização da cabine.
Segundo um documento da companhia aérea angolana, o voo de Luanda com destino ao Namibe com 74 passageiros e seis tripulantes a bordo, sofreu uma “despressurização súbita” quando seguia já em “velocidade de cruzeiro”, tendo regressado à capital angolana após a tripulação ter tomado “de imediato” as acções de emergência contidas no protocolo de segurança. “A tripulação accionou de imediato o plano de emergência, seguindo os procedimentos técnicos para que são profissionalmente treinados, tendo também posto a funcionar todos os equipamentos para fornecimento de oxigénio aos passageiros. O voo regressou a Luanda e em nenhum momento esteve em risco a segurança de todos os passageiros e tripulantes”, lêse no comunicado.
Segundo a TAAG, dos quatro passageiros que ficaram feridos, dois foram transportados para uma unidade hospitalar de Luanda, assim que o aparelho aterrou em segurança no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro. “Aí receberam assistência médica, estando a TAAG a acompanhar a tempo inteiro o seu estado de recuperação”, refere a companhia aérea de bandeira.
A TAAG acrescenta que os passageiros dos voos directamente afectados estão a ser protegidos nos voos subsequentes ou para destinos alternativos, estando a companhia a envidar “todos os esforços” para “reduzir o impacto natural deste incidente”.
“Estas situações, apesar de raras, acontecem na indústria dos transportes aéreos, estando já a ser tomadas todas as medidas para a resolução das causas que conduziram a esta ocorrência”, justifica a companhia angolana.
Segundo o comunicado, “foi aberto de imediato um processo de inquérito interno”, através de uma investigação à Segurança de Voo, tendo o incidente sido já reportado ao Instituto Nacional de Aviação Civil de Angola (INACIC).
A companhia aérea angolana adianta ainda que, nos próximos dias, a operação normal da TAAG “poderá sofrer algumas alterações de reajustamento operacional”.
“A TAAG tem como prioridade o melhoramento permanente na qualidade do serviço prestado e, acima de tudo, zelar por operar em segurança, seguindo as melhores práticas e procedimentos na indústria aeronáutica”, argumenta a transportadora.