Luanda marcha contra o cancro
Uma marcha é realizada hoje, em Luanda, pela Liga Contra o Cancro, por ocasião do Dia Mundial de Combate ao Cancro da Próstata.
A marcha vai começar às 9h00 em frente ao Instituto Angolano do Cancro, junto ao Hospital Pediátrico de Luanda, e termina nas imediações do Museu das Forças Armadas Angolanas, antiga Fortaleza de São Miguel, na Marginal. Na marcha, denominada “Um Toque pela Vida”, os participantes vão usar camisolas de cor azul, que simbolizam a luta mundial contra o cancro da próstata, razão pela qual o programa alusivo à data chama-se “Novembro Azul”.
A efeméride foi instituída para consciencializar os homens acima dos 40 anos sobre a importância do exame para o diagnóstico precoce da doença, que mata anualmente milhares de pessoas no Mundo.
O exame disponível para a detecção do cancro da próstata é o toque rectal, sendo por isso motivo para muitos homens não irem ao médico por constrangimento. Sobre esta situação, a presidente da Liga Angolana contra o cancro, Luzimira de Carvalho reconheceu que o exame ainda gera polémica, mas, no seu entender, é importante consciencializar a sociedade sobre a gravidade da doença. “É preciso acabar com o preconceito que ainda existe em muitos homens”, acentuou a presidente da Liga contra o Cancro.
A Liga contra o Cancro tem realizado, em instituições públicas e privadas, palestras, nas quais os oncologistas abordam questões relacionadas com o cancro da próstata. O tratamento do cancro da próstata pode envolver cirurgia, radioterapia, terapêutica hormonal, também conhecida como hormonoterapia, quimioterapia ou apenas observação. O doente pode fazer terapêuticas combinadas. Se o médico recomendar que a pessoa fique apenas em observação, a sua saúde vai ser cuidadosamente monitorizada e só é tratada se surgirem sintomas ou se estes piorarem.