Contingente angolano terminou o mandato
O ministro da Defesa Nacional, Salviano de Jesus Sequeira “Kianda”, encontra-se desde ontem em Maseru, Reino do Lesotho, onde participou no acto formal do termo do mandato do contingente angolano que integrou a Missão de Prevenção da SADC (Sapmil).
Angola tinha um contingente integrado na missão militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) para a reestruturação das Forças de Defesa e Segurança do Lesotho. Salviano Sequeira afirmou, em Setembro último, que, apesar da retirada do contingente militar, Angola continuará a apoiar o processo de reposição da segurança e estabilidade naquele país da região austral do continente.
O Reino do Lesotho vive uma prolongada crise política caracterizada por golpes e tentativas de golpes de Estado, assim como quedas de governos e eleições antecipadas. Em 2015 e 2017, registou o assassinato de dois chefes das forças armadas.
Na sequência desses desenvolvimentos, o Governo do Lesotho solicitou a intervenção da SADC que lançou a Sapmil em Novembro de 2017 e procedeu ao desdobramento, em Dezembro do mesmo ano, de um contingente de 269 efectivos, entre militares, polícias, civis e especialistas de inteligência de sete dos 16 países membros da organização regional.
Neste contingente, Angola deteve o maior número de efectivos militares da SADC, com quatro pelotões, seguida da Zâmbia, com um. O contingente angolano partiu para o Lesotho a 1 de Dezembro do ano passado.
Quando os efectivos das FAA deixaram Angola em Dezembro último, o ministro angolano da Defesa Nacional lembrou que Angola também beneficiou da solidariedade de outros países, na luta pela conquista da sua liberdade e afirmação no concerto das nações, por isso, disse, também estava disponível a colaborar nos esforços para o alcance da paz e de um ambiente que propicie o desenvolvimento.
A delegação angolana no acto formal do termo do mandato do contingente angolano no Lesotho foi integrada pelo presidente da Comissão de Defesa e Segurança da Assembleia Nacional, deputado Roberto Leal Monteiro “Ngongo”, e por altos responsáveis dos ministérios da Defesa Nacional e das Relações Exteriores, bem como das Forças Armadas Angolanas.