Dragan Jovic cria condições para continuar no crescimento
Desde quinta-feira em Luanda, depois de um ano de ausência, o técnico bósnio Dragan Jovic prepara a próxima maratona de jogos do 1º de Agosto, no Girabola e nas eliminatórias da Liga dos Campeões Africanos de futebol.
Escolhido pelo elenco directivo presidido por Carlos Hendrick da Silva, para substituir o sérvio Zoran Maki, que levou a equipa à conquista do terceiro título consecutivo, Jovic está ciente do elevar da fasquia, com a presença nas meias-finais da principal prova de clubes do continente.
Longe dos holofotes, o treinador bicampeão começou a ensaiar segunda-feira, no Estádio França Ndalu, a estreia frente ao ASA, marcada para a próxima sextafeira, enquanto no dia 28 conduz os militares frente à Association Sportive Otohô do Congo, no início da corrida à fase de grupos da Liga dos Campeões.
Sem contar com os jogadores convocados para as selecções, bem como o nigeriano Ibukun, a recuperar do desgaste físico provocado pela época finda, prolongada até à segunda quinzena de Novembro, Dragan Jovic, coadjuvado pelos angolanos Ivo Traça e Filipe Nzanza, trabalha na recuperação da vertigem ofensiva, a imagem da marca da matriz futebolística que conquistou os exigentes adeptos rubro e negros.
Sentido de baliza
As transições rápidas e a pressão alta na saída de bola do adversário voltam a merecer particular atenção. Com mais espaço de finalização, o avançado Jacques, que ficou aquém do esperado, tem estado em destaque, à semelhança do brasileiro Anderson Aquino.
Outro destaque é a integração, sem limitações, do guarda-redes Neblu, depois de longa paragem por lesão. Tony Cabaça, eleito o melhor da posição na Liga dos Campeões, conquistada há uma semana pelo Esperance de Tunis, e Julião, têm concorrência de peso na disputa da titularidade na baliza do 1º de Agosto, que sofreu apenas oito golos no Girabola, em 28 jogos, e 12 nas Afrotaças, num total de 14 partidas disputadas.