Nova escola secundária para a vila do Longonjo
No próximo ano lectivo centenas de alunos vão aumentar os seus níveis académicos sem percorrer longas distâncias
O município do Longonjo, na província do Huambo, conta, a partir do próximo ano lectivo, com mais 26 salas de aula, na sequência da inauguração de uma escola do II ciclo do ensino secundário.
A infra-estrutura, construída de raiz, tem a capacidade de acolher mais de 1.300 alunos, em dois períodos, tendo custado aos cofres do Estado mais de trezentos e sessenta milhões de kwanzas.
A escola possui também uma sala de informática, equipada com meios modernos, parque de estacionamento, refeitório e áreas administrativas.
Segundo a governadora do Huambo, Joana Lina Cândido, com a construção de mais escolas, o governo provincial pretende inserir mais crianças no sistema normal de ensino e melhorar a sua qualidade. Acrescentou que o projecto de expansão da rede escolar no município vai prosseguir, tendo em conta a insuficiência de salas de aula na municipalidade e em outros pontos da região.
“O país está a crescer e as instituições de ensino do Estado ainda não conseguem responder à demanda, devido ao elevado número de alunos, daí a necessidade da construção e ampliação de mais salas de aula”, sublinhou Joana Lina Cândido. A governadora do Huambo apelou aos membros das comunidades, assim como os beneficiários da escola para preservarem bem o património público, para que possa servir as gerações vindouras. O administrador municipal do Longonjo, João Sérgio Raul, afirmou que está a ser feita uma aposta na promoção e formação de quadros para o país, bem como a implementação de outras acções de carácter social, como a construção de centros de saúde e sistemas de captação e distribuição de água potável, para aumentar e melhorar a oferta de serviços sociais básicos à população.
Água no Ecunha
As obras do centro de captação de água potável no município do Ecunha, na província do Huambo, serão concluídas no próximo mês, dois anos depois do seu início.
A governadora da província, Joana Lina Cândido, visitou o empreendimento social, avaliado em 22.753.033 kwanzas, dos quais apenas 3.404.555 já foram pagos.
Quando entrar em funcionamento, cerca de duas mil residências passarão a ter acesso directo à água potável, segundo a Angop.
O projecto de construção da central de captação e distribuição de água potável na vila do município do Ecunha e bairros periféricos contempla ainda a construção de uma conduta adutora de água bruta, de quatro quilómetros de extensão, uma rede de distribuição de três quilómetros, um reservatório semi-enterrado, de 500 metros cúbicos, e um outro elevado, de 100 metros cúbicos.
Actualmente, a população consome água retirada directamente de rios e cacimbas, facto que propicia o surgimento constante de doenças, entre as quais diarreicas agudas.
Os pequenos sistemas de abastecimento que tinham sido construídos pela administração encontram-se inoperantes, por terem sido vandalizados.
A governadora Joana Lina Cândido visitou também as obras de acabamento do hospital, com 60 camas, o centro de saúde, as 200 casas sociais erguidas pelo governo, o troço que liga a vila do Ecunha ao município do Londuimbali, numa extensão de 95 quilómetros completamente degradados, bem como a Missão Católica do Quipeio e o ponto turístico Ilha dos Amores.
A governadora garantiu que a expansão da rede escolar vai prosseguir, tendo em conta a insuficiência de salas de aula na municipalidade e em outros pontos da região