Angola e Egipto jogam amistoso hoje no Kilamba
Jacques “Leandro” Conceição já treina com o grupo e pode ser opção no encontro diante da selecção faraónica
Angola e Egipto põem à prova hoje, em partida de carácter amistoso, agendada para as 20h00, no Pavilhão Multiusos Arena do Kilamba, a assimilação dos conteúdos tácticos trabalhados, visando a disputa, em Luanda, de 30 do corrente a 2 de Dezembro, da Quinta e derradeira Janela do Torneio Africano de Qualificação para o Campeonato do Mundo sénior masculino de basquetebol, China´2019.
O encontro entre as duas selecções, a decorrer à porta fechada, trás à memória a reedição das finais dos campeonatos africanos das nações, Afrobasket, 1983, 1989, 1993 e 2013, todas ganhas por Angola. Juntas as duas similares somam 16 troféus, sendo 11 para Angola e cinco para o Egipto.
A decisão de jogarem privados de público deve-se ao facto de o seleccionador nacional William Bryant Voigt não querer que os adversários dos hendecacampeões africanos no Grupo E, Camarões, Tchad e Tunísia, tomem nota das movimentações ofensivas e defensivas da equipa.
Tal como Voigt, o seleccionador egípcio, Amr Abouelkhir, comunga da mesma opinião. Este é o último jogo treino do “cinco” nacional antes do rolar da bola ao cesto. Antes a selecção jogou diante do ASA, por duas vezes, tendo triunfado por 113-67 e 85-56, e perdido por 70-74, frente ao Interclube.
Depois do duplo revés com o afastamento dos extremos José António e Pedro Bastos, ambos por lesão, William Bryant tem já à disposição o extremobase Jacques “Leandro” da Conceição, do Sport Lisboa e Benfica.
Entre hoje e amanhã devem juntar-se aos restantes companheiros Carlos Morais, do Siena Basket (Itália), Júlio Clever Afonso, Baloncesto Tizona (Espanha) e Yannick Moreira, Paok (Grécia).
Por opção técnica estão de fora os extremos Ludgero Galiza e Glofate Buiamba, dispensados na semana passada. No desafio desta noite não está em causa o resultado mas sim o aprimoramento da componente táctica e a elevação da técnica individual, bem como o potenciamento dos índices físicos.
Omar Tarek, Oraby, Amr Sherif Abdelhalim, Ibrahim Elgammal, Assem Mohamed Marei e Haytham Mohamed Khalifa serão certamente os jogadores que mais dores de cabeça devem dar ao reduto defensivo angolano.
“É sempre bom jogar contra uma selecção nacional, embora não estejamos ainda completos devido a ausência de alguns jogadores”, disse Voigt.
Às ordens de Voigt trabalham o base Gerson Domingos, os extremos: Gerson “Lukeny” Gonçalves, Edson Ndoniema, Benvindo Quimbamba, Olímpio Cipriano e Mohamed Malick Cissé.
Extremos-postes: Leonel Paulo e Reggie Moore. Postes: Alexandre Jungo, Hermenegildo Mbunga, Mutau Fonseca e Jone Pedro.
Angola é segunda no Grupo E, com 15 pontos, e precisa de apenas duas vitórias para assegurar a qualificação. Na abertura do torneio, Will Voigt e pupilos defrontam os Camarões, a seguir o Chade e a fechar a Tunísia, líder com 18 pontos e já qualificada.