Mar angolano tem potencial por explorar
A ministra das Pescas e do Mar, Victória de Barros Neto, afirmou em Nairobi, Quénia, que Angola tem um vasto oceano, mas admitiu que o mesmo ainda tem um potencial por explorar, indica uma nota da Embaixada angolana naquele país africano.
Victória de Barros Neto, que falava em representação do Presidente da República, João Lourenço, na Conferência sobre a Economia Azul Sustentável, iniciada na segundafeira, disse, no entanto, que o Oceano Atlântico contribui com aproximadamente 60 por cento para o Produto Interno Bruto (PIB) nacional, dos quais 40 são provenientes da indústria petrolífera.
A ministra acrescentou que, para além da indústria petrolífera e de gás, a pesqueira e de transporte marítimo são outras actividades que têm impacto significativo na economia nacional.
A conferência, que encerra hoje, é a primeira do género e conta com a presença de Chefes de Estado e membros de Governo de vários países e outras individualidades, perfazendo um total de quatro mil delegados.
A delegação angolana é integrada pelo embaixador de Angola no Quénia, Syanga Abílio, e o secretário de Estado do Ambiente, Joaquim Lourenço, além de quadros dos ministérios das Pescas e do Mar, do Ambiente, dos Transportes, da Economia e Planeamento, da Energia e Águas e a coordenadora da Comissão de Gestão da Academia de Pescas e Ciências do Mar do Namibe.
A Economia Azul é um conceito que reconhece a importância do mar, dos oceanos, dos rios e lagos no crescimento económico.