Jornal de Angola

Danos da chuva de domingo continuam a ser avaliados

Até ontem havia o registo de seis mortes nos municípios do Cuito, Chinguar e Catabola, bem como a destruição de casas

- João Constantin­o | Cuito

O Serviço de Protecção Civil e Bombeiros continua a fazer o levantamen­to dos danos provocados pela chuva que se abateu domingo sobre a província do Bié. Até ontem havia o registo de seis mortes, sendo três no município do Cuito, duas no Chinguar e uma em Catabola, segundo o superinten­dentechefe e segundo comandante do Corpo de Protecção Civil e Bombeiros.

Simão Marcos Luzia informou que os dados ainda são provisório­s e que, entre os mortos, dois são agentes da Polícia Nacional, que foram vítimas de uma descarga eléctrica.

Segundo o comandante dos Bombeiros, há ainda a lamentar a destruição total de cinco moradias e do muro da escola 314, na cidade do Cuito.

“Este é um balanço ainda provisório, nas próximas horas poderemos nos pronunciar com mais propriedad­e sobre os estragos causados pelas chuvas de domingo, em toda a província do Bié”, garantiu Simão Marcos Luzia. Para acudir os sinistrado­s, a Administra­ção Municipal do Cuito, em cooperação com o Corpo de Protecção Civil e Bombeiros, acrescento­u, está a fazer o levantamen­to dos danos e das pessoas que vivem em zonas de risco.

As fortes chuvas, acompanhad­as de ventos, trovoadas e trovões, destruíram ainda estradas, pontes e pontecos no município do Cuito, cortando o acesso a alguns bairros das zonas suburbanas.

“Vamos desalojar e colocar no bairro 500 casas para as 48 famílias que estão a viver em zonas de risco. Já começámos a fazer o levantamen­to destas pessoas, desde o ano passado, e agora, com o alargament­o das ravinas, vamos levar mais pessoas para as 500 casas”, afirmou o administra­dor municipal do Cuito, Adilson Watunga.

Segundo o administra­dor municipal do Cuito, com as chuvas, que começaram a cair às 17 horas e terminaram às 22 horas de domingo, aumentou o perigo das pessoas que vivem nas zonas de risco, devido ao alastramen­to das ravinas.

“Nós vamos continuar a retirar as pessoas que estão a viver muito próximo das ravinas, para colocá-las em zonas mais seguras”, garantiu o administra­dor do Cuito.

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EDIÇÕES NOVEMBRO Além das mortes e da destruição de infra-estruturas sociais várias ruas ficam intransitá­veis

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