Edificações no Namibe vitalizam a economia
O Projecto de Desenvolvimento Integrado da Baía do Namibe, a favor do qual o ministro dos Transportes subscreveu durante a semana, em Tóquio, um acordo de financiamento com o Banco de Cooperação Internacional do Japão (JBIC, sigla inglesa), eleva a capacidade de exportação do Terminal Mineraleiro do Saco-Mar para 8,7 milhões de toneladas por ano.
Números avançados por Ricardo de Abreu na assinatura do contrato de financiamento indicam que a capacidade de movimentação aumenta para 6,1 milhões de toneladas de minério de ferro por ano e para 2,6 milhões de toneladas de carga contentorizada, em operações que geram 123,8 milhões de dólares norteamericanos (38,4 mil milhões de kwanzas) nesse mesmo período de tempo.
O ministro dos Transportes, que assinou o contrato depois de autorizado por Despacho Presidencial publicado segunda-feira em Diário da República, definiu o Projecto de Desenvolvimento Integrado da Baía do Namibe como a associação das minas de ferro de Cassinga, na Huíla, ao Caminho-de-Ferro de Moçâmedes e o Porto do Namibe, na rota internacional do comércio do minério.
O projecto vai permitir elevar a extensão do cais do Porto do Namibe de 875 para 1.165 metros de comprimento, alargando o impacto da sua actividade nesta província e na Huíla, Cunene e Cuando Cubango, bem como no Botswana, Zâmbia e o norte da Namíbia.
O ministro dos Transportes indicou que a estimativa da receita bruta durante a vida da mina do Projecto MineiroSiderúrgico de Cassinga deve atingir mais de mil milhões de dólares norte-americanos, num processo que inclui a extracção, beneficiação, transformação e comercialização de minério.
No seu todo, o Projecto de Desenvolvimento Integrado da Baía do Namibe vai gerar novas oportunidades de negócio e capacidade de atrair novos investimentos. O porto vai gerar mais de mil postos de trabalho directos e dezenas de milhares de indirectos, principalmente para o Projecto MineiroSiderúrgico de Cassinga.