Angola joga para a segunda vitória
Guerreiros estão com vontade de superar as dificuldades que a selecção europeia vai criar para voltarem a sorrir
A Selecção Nacional de Angola tenta encurtar a rota para a segunda fase do XXVI Mundial de Andebol sénior masculino, quando defrontar a congénere da Hungria, em prélio pontuável para a segunda jornada da fase preliminar, às 17h00, no Royal Arena de Copenhaga, Dinamarca.
Retemperadas as energias~, após folga merecida de vinte e quatro horas, a equipa nacional é novamente colocada à prova, para dissipar as dúvidas dos mais cépticos e mostrar ao mundo que a vitória ante o Qatar não foi obra do acaso, mas fruto do trabalho, disciplina e abnegação do conjunto às ordens de Filipe Cruz, em que sobressaiu, Rome Hebo, distinguido com o troféu “Homem do Jogo”, no confronto com o Qatar, sem desprimor para os demais.
Doze anos depois da primeira refrega, no dia 22 de Janeiro de 2007, no Mundial da Alemanha, angolanos e húngaros reeditam um desafio de má memória para a equipa nacional, que acabou desfeiteada por 31-34 (15-19 ao intervalo), de cujo conjunto Giovany Muachissengue é o único “sobrevivente” e que para a posteridade registese os nomes de Edson Faustino, Yuri Fernandes, Marcelino Nascimento, José Macuéria, Pascoal Licínio, Belchior Kamuanga, Pedro Neto, Francisco Marçal, Manuel Dias, Paulo Pereira, José Teodoro, Genipro Narciso, Sérgio Lopes, Elias António e Jaime Barreiro, na altura comandados por Beto Ferreira.
As estatísticas apontam favoritismo para a Hungria, selecção melhor colocada no ranking mundial, actualmente oitava com 147 pontos, enquanto Angola está no modesto quinquagésimo lugar com 3 pontos. Com uma média de idade na casa dos 26,3 anos, 83 kgs de peso e 1,87 de altura, o “sete” nacional ,que assenta os seus diagramas na disciplina táctica, um ataque planeado e exploração do tempo de posse de bola, tem todos os argumentos para sair-se bem ante a Hungria, sétima colocada do Mundial 2017.
Os números valem o que valem, e apesar da relativa superioridade húngara, os angolanos vão procurar impor as situações que habitualmente trabalham com maior eficácia, reduzindo os erros cometidos no jogo com o Qatar e jogar para a vitória. Entre os angolanos reina a confiança, e estamos persuadidos que com uma defesa sólida conseguirão neutralizar o ataque adversário e explorar a sua principal arma, o contra-ataque.
O técnico Filipe Cruz não deverá mexer no “sete”, devendo apostar inicialmente em Giovany Muachissengue (gr), Cláudio Chiloca, Rome Hebo, Adelino Pestana , Edvaldo Ferreira e Gabriel Teca. Deste lote, os mais utilizados foram Giovany (54:49 minutos), Manuel Nascimento (49'44''), Cláudio Chiloca (49'04''), Gabriel Teca (45'52'') e Adelino Pestana (42'03''). O seleccionador