Alemanha e Dinamarca entram para a história com Mundial a dois
O XXVI Mundial Sénior de Andebol, classe sénior masculina, entra para a história da modalidade como o primeiro com organização conjunta de dois países. Alemanha e Dinamarca são os cenários da prova que reuniu na cerimónia de abertura um rol de figuras VIPs, como o presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, o Primeiro-Ministro egípcio Mostafa Madbouly, o ministro alemão do Interior, Horst Seehofer e o presidente da Federação Internacional de Andebol (IHF), o egípcio Hassan Moustafa.
A cerimónia de abertura, em simultâneo nas cidades de Berlim e Copenhaga, ficou marcada pelo histórico jogo da equipa unificada da Coreia e a co-anfitriã Alemanha, bem como o festival gimnodesportivo e cultural, combinado com uma recepção real na Dinamarca, com presença do príncipe herdeiro Frederik.
Kentin Mahe (França), Mads Hansen (Dinamarca) e Nedeljko Hocanović (Sérvia) leram o juramento de honra do campeonato em nome de todos os atletas, árbitros, oficiais e técnicos.
O presidente da IHF, Hassan Moustafa, discursou para a multidão em alemão e inglês.
“Eu quero dar as boasvindas aos adeptos do andebol e convidados de todo o mundo, e expressar a minha sincera gratidão, em nome da Federação Internacional de Andebol e de ambas as Coreias, por aceitarem competir como uma equipa unificada e sob uma bandeira”, afirmou.
A Alemanha e a Dinamarca, países com uma longa tradição e experiência na organização de eventos desportivos mundiais, inauguram uma nova era no andebol, sucedendo o mesmo em 2023, por ocasião do XXVIII Mundial, a ter lugar na Polónia e Suécia. O Mundial de 2021 tem como sede o Egipto, que optou por fazê-lo a “solo”