Dirigente lamenta falta de apoio institucional
Ana Catarina, vice-presidente da Associação Provincial de Futebol de Luanda (APFL), lamentou na semana passada a falta de apoio institucional para o desenvolvimento da modalidade no sector feminino na capital.
“Não temos bolas, meias, caneleiras, botas e material desportivo. Faltam-nos apoios para praticar o futebol e até campos não temos para jogar”, disse a dirigente da APFL para o futebol feminino e antiga atleta, durante a reunião com os clubes da capital para preparar a programação da época.
Para a antiga futebolista, as equipas de futebol feminino deparam-se com várias dificuldades, incluindo a falta de campos para a disputa das partidas oficiais.
Ana Catarina mostrouse insatisfeita devido a proximidade da disputa dos campeonatos provinciais de Sub-17 e Sub-20, com início marcado para o próximo dia 9 de Fevereiro, com a participação das equipas do 1º de Agosto (actual campeão), Sol Nascente, Estrela FC, Gabriela FC, Progresso Sambizanga, Kilamba FC, Paulo FC e Gira Jovem.
A dirigente revelou, sem entrar em detalhes sobre a proveniência, que a Federação Angolana de Futebol (FAF) recebe anualmente dinheiro para apoiar o desenvolvimento do futebol na classe feminina.
“Em 2018, falhámos a participação num torneio no Botswana. A FAF recebe todos os anos dinheiro para apoiar o futebol feminino, mas não temos visto nada”, lamentou a dirigente.
Os sorteios das provas estão marcados para o dia 7 de Fevereiro, às 15h30, na sede da APFL, no Distrito Urbano do Rangel.
Os provinciais vão ser intercalados com a disputa do torneio Sub-20, denominado “Taça Março Mulher”, também conhecido por Sílvia Cabral, pelas equipas do 1º de Agosto, Estrela FC, Paulo FC, Kilamba FC e Gira Jovem, cuja final está marcada para 8 de Março.
Antes da realização dos campeonatos provinciais, de 23 a 25 deste mês, disputa-se um torneio quadrangular denominado Taça Luanda, no campo grande do “Quintalão” do São Paulo, pelas equipas do 1º de Agosto, Paulo FC, Gira Jovem e Kilamba FC.