Desafio dos extremos entre Angola e Suécia
O grupo D preliminar do 26º Campeonato do Mundo é hoje abrilhantado pelo denominado jogo dos extremos, em que entram em cena a Suécia, selecção que tem o melhor ranking do grupo, vice-campeã europeia e sexta da última edição do Mundial de França 2017, por um lado, e Angola, a menos cotada, bronze africano e última classificada do Mundial' 2017. O jogo vai fechar a terceira jornada do grupo D, às 20h30.
A perspectiva de jogo definida por Filipe Cruz é contrariar o favoritismo. Além de ser a mais cotada, alinha estrelas como Jim Gottfridsson, MVP do Europeu' 2018. A Suécia é também o país que mais adeptos trouxe a Copenhaga. Três vezes campeões mundiais, a última em 1999, os suecos têm uma nova geração de atletas e são mesmo apontados como favoritos nesta edição.
Hoje têm pela frente um adversário diferente, que pode ser um teste à sua prontidão para conquistar o mundo. Angola de Filipe Cruz é amarga, não é uma pêra doce. A equipa nacional está galvanizada, só pela presença na competição, e nada tem a perder.
A jornada abre às 15h30, com a selecção da Hungria a defrontar o Qatar, e às 18h00 o Egipto mede forças com a Argentina.
Guerreiros alteram selecção do Qatar
Na sequência da inesperada derrota (23-24) diante dos “Guerreiros”, o experiente técnico espanhol Valero Rivera, que orienta o Qatar, reformulou a equipa.
Usando das prerrogativas que permitem a cada equipa indicar inicialmente 28 atletas e inscrever até 16, e que a qualquer momento da prova o treinador pode substituir até três dos 16, por outros constantes da lista dos 28, o espanhol não teve dúvidas e mandou dois para casa. O central Moustafa Heiba foi substituído por Al Ahli’s Mahmoud Hassaballa, que conta 46 internacionalizações e 89 golos pelo Qatar.
Outro substituído é Hamdi Ayed, apesar de contribuir com dois golos no jogo com Angola. Foi rendido pelo goleador Al Duhail’s Ahmad Madadi, 44 internacionalizações e 128 golos.