Estádio Nacional de Ombaka recebe benfeitorias
O Estádio de Ombaka
está, de forma provisória, sob gestão do gabinete provincial ligado aos desportos. Foi um dos quatro palcos do CAN'2010, realizado de 10 a 31 de Janeiro de 2010.
É o segundo maior do país, depois do “11 de Novembro” em Luanda. Com um custo aproximado de 116 milhões de dólares, ocupa uma área de 41.500 metros quadrados e tem capacidade para acolher 26 mil espectadores.
Hoje, entre outras situações menos boas, uma das preocupações que mais aflige os praticantes de desporto é o facto de estar durante longos anos com os problema de falta de água, situação que ficou ultrapassada, dada a dinâmica da actual direcção dos desportos, que tudo fez para que a infraestrutura hoje viva dias melhores.
Júlio Paiva considerou que a degradação do Estádio de O’mbaka, e dos pavilhões multiusos, surge em função de não terem sido construídos com material de qualidade e apropriado para infra-estruturas do género.
Neste momento, com o apoio do executivo local e algumas empresas, foram reunidos alguns apoios que estão a permitir efectuar trabalhos de substituição dos tubos da canalização no Estádio de O'mbaka, para facilitar a rega da relva. Os tubos para a rega do relvado são de estrutura metálica e, tendo em conta a proximidade ao mar, ela apresenta roturas, o que exige a sua substituição total. Decorrem também trabalhos de pintura à volta do interior do estádio, para que se evite a degradação acelerada da estrutura, como se registava nos últimos dias.
Outras acções em curso no estádio, apesar da escassez de recursos, são a recuperação da iluminação exterior, que de um tempo para cá não oferecia condições para uma movimentação segura, sobretudo à noite.
Com a alocação de verbas por parte do executivo, outras acções vão prosseguir. O responsável anunciou que a grande novidade são os trabalhos que estão a ser feitos para a recuperação dos balneários de todas as infra-estruturas desportivas, que devem culminar no segundo semestre deste ano.
Recursos humanos e meios
As acções de melhoramento estão a ser executados por 20 funcionários eventuais, e com algumas máquinas que fazem parte do património do estádio, o que permite o andamento normal dos trabalhos em todas áreas, e evita custos elevados, bem como promove uma gestão rigorosa dos recursos financeiros disponíveis. Estão igualmente a ser feitos trabalhos de drenagem para que a água das chuvas siga normalmente para os esgotos.
Segundo o dirigente desportivo, o estádio devia ter um furo próprio de água, para alimentar os tanques reservatórios, para em caso de carência não houvesse dificuldade de regar o relvado e evitar que ela seque.
O governo de Benguela pretende transformar o estádio num local para a realização de grandes eventos, que visam a promoção da cultura local e nacional.
Para o melhor aproveitamento do perímetro do estádio foi instalada uma escola de karting, que está a formar pilotos com idades entre os 18 e os 42 anos.