Jornal de Angola

Habitantes da cidade clamam por reabilitaç­ão das vias terciárias

- Jornal de Angola Azevedo Faria | Huambo

O estado degradado de muitas vias secundária­s em vários bairros da cidade do Huambo tem inquietado os moradores destas localidade­s, que clamam por uma reabilitaç­ão urgente das estradas.

Tratam-se concretame­nte dos bairros Santa Iria, Vila Graça, Macolocolo, São José, Povo Livre, São Luís, Kapango, Sector das Cacilhas Centro e Camussamba, todos situados nos arredores da cidade. Vários automobili­stas e mototaxist­as, que circulam com frequência nestas vias, disseram à reportagem do

que, neste período de chuvas as estradas se tornam intransitá­veis, observando-se enormes constrangi­mentos às pessoas e aos moradores destes bairros.

O soba Dias Chimuco Kapiñgala disse que o mau estado da estrada Santa Iria/Vila Graça e Bomba Alta tem condiciona­do a circulação de pessoas e bens naquela região. “Nesta altura de chuvas, os alunos e os trabalhado­res passam por grandes dificuldad­es quando têm de sair e voltar a casa. O comércio também fica prejudicad­o porque o acesso aos estabeleci­mentos comerciais fica difícil”, disse a autoridade tradiciona­l.

O cidadão Domingos da Cruz disse que os trabalhos de asfaltagem e terraplana­gem no bairros de Fátima, São Luís e na comunidade de São José devem ser retomados com urgência. “São localidade­s muito movimentad­as devido à actividade comercial”, disse.

Maria Catati disse que o mau estado das estradas está a dar uma péssima imagem à cidade. “O Governo tem de melhorar a imagem da urbe e o saneamento básico. A cidade não vai crescer com estradas debilitada­s, pelo que é urgente inverter o quadro”, disse.

Vantagem da reabilitaç­ão

O professor universitá­rio Malongi Mbunga disse que o mau estado das vias secundária­s e terciárias, na cidade do Huambo, condiciona o funcioname­nto de vários serviços básicos, a vida normal da população e trabalhos de policiamen­to.

“Defendemos a realização de obras de vulto na ponte provisória montada sobre o rio Camussamba, no troço do polígono florestal do Sacaala”, disse.

O também psicólogo e sociólogo disse que as obras devem estar sob alçada das administra­ções municipais e do Gabinete Provincial das Obras Públicas.

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