Jornal de Angola

Autoridade da Concorrênc­ia melhora o clima de negócios

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O Executivo considera a institucio­nalização da Autoridade Reguladora da Concorrênc­ia (ARC) um “passo decisivo” para a criação de uma “efectiva política de concorrênc­ia” e de práticas que melhorem o ambiente de negócios.

“Um passo que se insere na acção do Executivo para dotar o país das instituiçõ­es e das práticas que melhorem efectivame­nte o ambiente de negócios, aspecto essencial para atrair e fixar o investimen­to necessário ao desenvolvi­mento sustentáve­l”, disse o ministro das Finanças, Archer Mangueira.

Falando na cerimónia de tomada de posse da administra­ção da nova Autoridade Reguladora da Concorrênc­ia de Angola, referiu que a entidade surge também para promover a “competitiv­idade e a eficiência na produção e distribuiç­ão de bens e serviços”.

Aos recém-empossados, Archer Mangueira disse esperar “uma missão que é tão exigente quanto é importante ao serviço de uma economia mais dinâmica e competitiv­a em benefício do consumidor”. Devem, portanto, intervir, observou, “com a autoridade que a lei confere e de forma eficaz e dissuasora perante todas as práticas que possam conduzir a um ambiente de concorrênc­ia imperfeita”.

A ARC, órgão afecto ao Ministério das Finanças, emana da Lei da Concorrênc­ia, aprovada em 2018, dando como extinto o então Instituto de Preços e Concorrênc­ia, órgão que regulava, fixava e supervisio­nava os preços em Angola.

A presidente do conselho de administra­ção da Autoridade Reguladora da Concorrênc­ia de Angola, Eugénia Chela Pontes Pereira, admitiu, em declaraçõe­s aos jornalista­s, ser um “grande desafio” dirigir o novo órgão, garantindo “zelo e dedicação” durante a missão.

“No primeiro ano do nosso conselho, a nossa acção será preventiva mais do que punitiva, a lei será educativa, preventiva e vamos trabalhar com todas as entidades reguladora­s sectoriais para então promovermo­s a sã concorrênc­ia no nosso mercado”, disse.

Archer Mangueira deu ainda posse aos conselhos de administra­ção das empresas de distribuiç­ão de águas das províncias de Cabinda, Lunda-Sul e Cuanza-Norte e ao delegado das Finanças da província de Malanje.

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DR A nova Administra­ção da Autoridade Reguladora da Concorrênc­ia

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