Indústria diamantífera é apresentada no Cabo
Angola quer chegar à produção de 13.5 milhões de quilates de diamantes até 2022, segundo o director de Geologia da Endiama, Kapingana Mandavel.
O responsável anunciou esta pretensão durante a apresentação do sector mineiro angolano num painel subordinado ao tema “Mineração e Oportunidade de Negócio”, realizado na Cidade do Cabo, África do Sul, no âmbito da Mining Indaba.
Para atingir estas metas, o responsável apontou os procedimentos para se investir no subsector, e os incentivos legais e fiscais recentemente aprovados pelo Governo. Antes, já o ministro dos Recursos Minerais e Petróleos, Diamantino Azevedo, havia discorrido sobre o novo ambiente de negócios que se verifica no país, tendo convidado todos os interessados, que estiverem capacitados técnica e financeiramente, a investir em Angola.
O director-geral do Instituto Geológico de Angola, Canga Xiaquivuila, apresentou mapas de informação geográfica e geológica, que precisam a localização de recursos minerais um pouco por todo o país.
O administrador da Ferrangol, Kiaku Simão, revelou a existência de projectos de ferro e de ouro abertos a investimento, bem como oportunidades de negócio em projectos de cobre e manganês.
Stephen Wetherall, CEO da Lucapa Diamond, destacou o potencial diamantífero angolano no Projecto Lulo.
O CEO asseverou que o projecto tem sido rentável, tendo atingido até ao momento a cifra de 141 milhões de dólares, com todos os sócios a colherem dividendos anuais.
Em jeito de conclusão, Stephen Wetherall apontou o recente leilão de diamantes especiais online, que teve lugar em Luanda, como um sinal da nova dinâmica do subsector diamantífero angolano.
Neste leilão foram vendidas sete pedras de qualidade excepcional, ao preço médio de 33,530 por quilate, perfazendo um total de 16,7 milhões de dólares.