Angola e Holanda reafirmam cooperação no ensino superior
Angola e Holanda reafirmaram na sexta-feira, em Luanda, a vontade de cooperar para a implementação de um ecossistema de inovação e empreendedorismo no ensino superior no país.
A decisão saiu de uma reunião que juntou uma equipa do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) e uma delegação da Holanda, chefiada pelo seu embaixador em Angola, Anne Van Leeuwen.
O encontro, orientado pelo secretário de Estado para a Ciência, Tecnologia e Inovação, Domingos da Silva Neto, serviu para dar continuidade à troca de experiências e reforçar a cooperação.
Trata-se do segundo encontro entre as partes, após a visita de uma delegação angolana à Holanda, em Setembro do ano passado, para avaliar a organização e o funcionamento do ecossistema daquele país, com vista à sua adaptação ao ensino superior em Angola e a implementação, de forma mais eficiente, dos programas e das acções constantes do Plano de Desenvolvimento (PDN) 2018/2022.
Durante a reunião, as partes reafirmaram a necessidade de estabelecer um acordo de cooperação ministerial, de forma a facilitar e dinamizar a monitorização do ecossistema de inovação e empreendedosirmo nas instituições de ensino superior angolanas, estando a elaboração dos documentos para este fim em fase preparatória.
Actualmente, duas instituições de ensino superior angolanas, nomeadamente a Universidade José Eduardo dos Santos e a Óscar Ribas, possuem acordos de cooperação com duas universidades holandesas.
No âmbito da cooperação, foi inaugurado na quintafeira, na província do Huambo, o laboratório de Sistema de Informação Geográfico de Detecção Remota da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade José Eduardo dos Santos, com o objectivo de impulsionar a agricultura de precisão em Angola, através da monitorização, por imagem satélite, das áreas agrícolas. Este laboratório resulta de um financiamento da Holanda e da Agência Espacial Europeia. Segundo uma nota do MESCTI enviada à Angop, a iniciativa de cooperação visa, acima de tudo, fomentar o empreendedorismo e impulsionar as actividades de inovação e investigação científica nas instituições de ensino superior, a fim de atingirem o seu potencial.
Para isso, lê-se no documento, há necessidade de partilhar noções de empreendedorismo, “startups” e incubadoras de empresas, com a realização de “workshops” O despautério em Luanda, como em todo o país, aliás, mantém-se à solta, às cavalitas da impunidade que, apesar da batalha sem tréguas que lhe é movida, ainda tem seguidores, militantes devotos.
O disparate, por este andar, corre o risco de se tornar institucional, deixar de ser excepção e transformarse em normalidade, tal a frequência com que o cidadão comum esbarra nele no dia-a-dia.
O que a directora do Depósito Provincial de Medicamentos disse há dias ao governador de Luanda sobre a quantidade de remédios armazenados, entre os quais antipalúdicos, e mosquiteiros é de “bradar aos céus”.
Tentar justificar a asneira grassa, afirmando que os hospitais também têm depósitos de medicamentos e os mosquiteiros não são distribuídos nas comunidades por haver quem se sirva deles para pescar é inqualificável. Ultrapassa o absurdo, mergulha na falta de senso. É insulto a todas as vítimas de uma doença que mata, apesar de ter cura.
O que a levou a abrir a boca sem que entrasse mosca é algo que nos transcende. Ignorância absoluta? Desculpa esfarrapada de alguém apanhada desprevenida sem saber o que dizer ? Seja o que for, uma coisa é certa: não pode continuar no cargo em que está, sabe-se lá como. Com a saúde não se brinca.